quinta-feira, 31 de março de 2011
Macfuca Upgrade - Parte I
O Macfuca saiu da garagem para receber a atenção especialíssima do Engenheiro Mecânico Mário Bessa. Depois daquela parada por perda de força na subida da serra o que se viu é que o motorzinho 1300 estava precisando de um carinho especial. Afinal carro é pra andar mas como quem analisa o corpo humano é preciso que em determinados momentos se faça mais pelo corpo ou melhor dizendo pelo carro do que somente colocar gasolina e trocar o óleo.
Como o Mário não é de perder tempo e movido pela curiosidade dos problemas que modificam o funcionamento do motor, chegou em casa e já tirou a cara do lugar.
As notícias não são das melhores porém temos de ver o lado positivo.
As providências já estão sendo tomadas.
Amanhã teremos mais informações a respeito do Upgrade Macfuca.
quarta-feira, 30 de março de 2011
Fazendo Escola - Bagageiro Reformado
Olha só como ficou o bagageiro do meu amigo Maicon lá de SC da cidade de São Bento do Sul que conheci por meio do Fórum Fusca Brasil.
Logo que comprei o meu bagageiro fiz a reforma e coloquei um tutorial lá no fórum de como tinha feito para melhorar o aspecto. O Maicon seguiu os passos e deixou o dele melhor ainda.
Sem falar no luxo do 1300 - 1971 Azul Pavão.
Parabéns Maicon ótimo trabalho.
Logo que comprei o meu bagageiro fiz a reforma e coloquei um tutorial lá no fórum de como tinha feito para melhorar o aspecto. O Maicon seguiu os passos e deixou o dele melhor ainda.
Sem falar no luxo do 1300 - 1971 Azul Pavão.
Parabéns Maicon ótimo trabalho.
Tabaria do Fuca
Tá certo o letreiro tá meio caidaço mas valeu o nome da Tabacaria.
Tabacaria do Fuca clicado pela Carla em Charqueadas.
Tabacaria do Fuca clicado pela Carla em Charqueadas.
terça-feira, 29 de março de 2011
Panda&Mônio amiga do Fuca
Olha só a parceria da Panda&Mônio.
Fazendo uma promoção para os proprietários de Fuca, Skatista ou não, esta propondo
15% de desconto a VISTA para quem estiver interessado em adquirir um.
Pode ser veterano ou iniciante não importa se tiver um fuca o desconto esta garantido.
Portanto você que é fusqueiro e conhece alguém que goste deste esporte como eu e a Panda&Mônio pode ir até o loja no 5ª Avenida Center, 111, loja 42, aqui em Porto Alegre e se apresentar para equipe de atendimento.
Se quiser ver os produtos antes de ir até a Panda&Mônio, é só entrar no site ou acessar o blog da loja.
O desconto é para o Skate mas lá você irá encontrar também roupas e acessórios sem falar na equipe que lhe ajudará a escolher qual a modalidade que se adapta ao seu estilo.
Macfuca já era Panda&Mônio agora com esta proposta não tem outra em matéria de Skate.
PANDA&MÔNIO
E não esqueça quando for até a loja ou fizer contato diga que você viu esta promoção pela blog do Macfuca!
Fazendo uma promoção para os proprietários de Fuca, Skatista ou não, esta propondo
15% de desconto a VISTA para quem estiver interessado em adquirir um.
Pode ser veterano ou iniciante não importa se tiver um fuca o desconto esta garantido.
Portanto você que é fusqueiro e conhece alguém que goste deste esporte como eu e a Panda&Mônio pode ir até o loja no 5ª Avenida Center, 111, loja 42, aqui em Porto Alegre e se apresentar para equipe de atendimento.
Se quiser ver os produtos antes de ir até a Panda&Mônio, é só entrar no site ou acessar o blog da loja.
O desconto é para o Skate mas lá você irá encontrar também roupas e acessórios sem falar na equipe que lhe ajudará a escolher qual a modalidade que se adapta ao seu estilo.
Macfuca já era Panda&Mônio agora com esta proposta não tem outra em matéria de Skate.
PANDA&MÔNIO
E não esqueça quando for até a loja ou fizer contato diga que você viu esta promoção pela blog do Macfuca!
segunda-feira, 28 de março de 2011
Frisos nos vidros laterais traseiros!
Ouvindo o conselho do meu amigo Toninho ao observar que o Macfuca só não tinha os frisos dos vidros laterais traseiros o que destoava do conjunto, resolvi sair a busca deste detalhe no acabamento.
Falando com o outro amigo Daniel proprietário da brasília Jurema consegui lá de viamão um conjunto de frisos, vidro e borracha por 30,00 reais. Evidente que é um conjunto usado e eu aproveitei somente os frisos que estavam com a mesma qualidade dos demais frisos do Macfuca.
Os vidros também estavam bons mas resolvi utilizar os meus para manter a película de acordo com os demais vidros do carro.
Depois de conseguir os frisos o próximo passo foi conseguir a mão de obra especializada no assunto.
Resultado que ninguém mais parece querer por a mão neste tipo de serviço, nem a loja que me vendeu as borrachas novas aqui em Porto Alegre. E olha que eles faziam este tipo de serviço no passado.
Mais uma vez recorrendo a agenda esperta do Toninho recebi a recomendação de um chapeador de mão cheia Professor no maçarico Antonio Carlos Estulla, apaixonado pelos VW.
Uma manhã de trabalho com muito cuidado para não trincar o friso na hora de retirar da borracha antiga o resultado pode ser conferido nas fotos.
Falando com o outro amigo Daniel proprietário da brasília Jurema consegui lá de viamão um conjunto de frisos, vidro e borracha por 30,00 reais. Evidente que é um conjunto usado e eu aproveitei somente os frisos que estavam com a mesma qualidade dos demais frisos do Macfuca.
Os vidros também estavam bons mas resolvi utilizar os meus para manter a película de acordo com os demais vidros do carro.
Depois de conseguir os frisos o próximo passo foi conseguir a mão de obra especializada no assunto.
Resultado que ninguém mais parece querer por a mão neste tipo de serviço, nem a loja que me vendeu as borrachas novas aqui em Porto Alegre. E olha que eles faziam este tipo de serviço no passado.
Mais uma vez recorrendo a agenda esperta do Toninho recebi a recomendação de um chapeador de mão cheia Professor no maçarico Antonio Carlos Estulla, apaixonado pelos VW.
Uma manhã de trabalho com muito cuidado para não trincar o friso na hora de retirar da borracha antiga o resultado pode ser conferido nas fotos.
domingo, 27 de março de 2011
Amor antigo!
Realmente ninguém resiste aos encantos do Maggi!
Olha só a carinha do Evandro!
Eu confesso também não resisto ao Maggi Click!
Olha só a carinha do Evandro!
Eu confesso também não resisto ao Maggi Click!
sábado, 26 de março de 2011
A Cidade II - Homenagem aos 239 de Porto Alegre
Dos primeiros passos onde o que eu conseguia enxergar fosse acima da minha própria cintura fui me afeiçoando ao espaço que a cidade me proporcionava.
Aos poucos vencendo a barreira do portão e tento a rua como o universo de aprendizado além é claro da sabedoria do banco da escola.
Estudava no centro, mas morava e ainda moro no bairro chamado Menino Deus.
Meus trajetos eram esses, centro e bairro e naquela idade atravessar a rua era tarefa de se fazer com alguém mais velho ou fora do olhar atento dos Pais. (escondiiiido)
Os muros, as cercas, o pé de pêra, as goiabeiras, as ameixas e as amoras eram desbravadas e devoradas nas tardes ou manhãs sem compromisso. Caminhar pelos muros da vizinhança e sacar as frutas era uma barbada.
Final do dia o grito sadio da minha mãe avisando que era hora da janta ecoava pela Rua Saldanha Marinho. Tempos em que escutar o grito da mãe ainda era permitido em meio à poluição sonora que toma conta dos dias de hoje.
Com a proximidade ao estádio do Grêmio dias de jogo eram dias de movimentação forte na rua. Brincar de estacionar os carros naquele tempo era tarefa divertida e não destes que fumam maconha a achacam os proprietários antes do jogo começar. Tenha pena de saber que um dia o estádio não estará mais ali.
A cidade cresce, mas perder as referências arranca de vez parte de nossa história. Os gritos da torcida e até mesmo os acordes de Eric Clapton quando naquele estádio tocou eram ouvidos e ainda são do travesseiro da minha cama.
Isso também a cidade nos da. As referências sonoras me fazem ter a total percepção que vivo em solo seguro. Assim com aquela sensação de quando se chega de viagem.
E com tudo isso, com o barulho silencioso do Rio Guaíba vejo de dentro do carro um pouco da minha infância que talvez se conserve tanto pelo por do Sol que no fim da tarde se vai.
Vadiar no tempo em que se pode e voltar com os pés sujos de areia é necessário para que nos apoderemos da cidade.
Skate na pista nova do Marinha, carrinho de lomba, bola de gude e a carrocinha de amendoim carapinha na frente da antiga lojas Renner no centro. Final da linha do ônibus no antigo terminal ao lado do mercado público vendo as pessoas tomarem batida de abacate naqueles copos de vidro opacos e encardidos marcaram os passeios com minha mãe enquanto esperava ônibus chegar para voltar para casa.
Escutar meu pai no rádio enquanto almoçavamos às vezes acompanhados de um copo de vinho misturado com água era atitude certeira sentado a mesa.
E sigo na mesma viajem de dentro do fusca olhando o sol descendo lá pra trás de onde o Rio Guaíba parece terminar.
Reclamar do trânsito, esperar pelo metrô, liberar definitivamente o Cais Mauá para que a comunidade fique ainda mais perto do Rio. Caminhar pelas ruas que às vezes se alagam acompanhar a queda das folhas das paineiras quando o vento sopra forte na Avenida Getúlio Vargas. Rodar pela cidade.
E da pequena janela do fuca a cidade cresce muito mais do que a minha dimensão de vida ainda tenha pra me mostrar.
Ao tempo que nos sentimos espremidos com os dias que passam e da idade de subir na goiabeira até esta imagem que tenho hoje da janela do fuca se vão 43 anos, e para a também minha, “Porto Alegre” se vão 239 anos de vidas e histórias e ainda me assistindo crescer.
Para cidade seremos sempre crianças, estaremos sempre e sempre crescendo e ela como uma grande mãe de tudo isso por vezes castiga quem nela mora.
Porém como a maternidade que sempre nós ensina, a cidade logo nos acaricia como quem jamais imaginaria que um filho um dia possa ir embora.
Parabéns minha Porto Alegre.
Aos poucos vencendo a barreira do portão e tento a rua como o universo de aprendizado além é claro da sabedoria do banco da escola.
Estudava no centro, mas morava e ainda moro no bairro chamado Menino Deus.
Meus trajetos eram esses, centro e bairro e naquela idade atravessar a rua era tarefa de se fazer com alguém mais velho ou fora do olhar atento dos Pais. (escondiiiido)
Os muros, as cercas, o pé de pêra, as goiabeiras, as ameixas e as amoras eram desbravadas e devoradas nas tardes ou manhãs sem compromisso. Caminhar pelos muros da vizinhança e sacar as frutas era uma barbada.
Final do dia o grito sadio da minha mãe avisando que era hora da janta ecoava pela Rua Saldanha Marinho. Tempos em que escutar o grito da mãe ainda era permitido em meio à poluição sonora que toma conta dos dias de hoje.
Com a proximidade ao estádio do Grêmio dias de jogo eram dias de movimentação forte na rua. Brincar de estacionar os carros naquele tempo era tarefa divertida e não destes que fumam maconha a achacam os proprietários antes do jogo começar. Tenha pena de saber que um dia o estádio não estará mais ali.
A cidade cresce, mas perder as referências arranca de vez parte de nossa história. Os gritos da torcida e até mesmo os acordes de Eric Clapton quando naquele estádio tocou eram ouvidos e ainda são do travesseiro da minha cama.
Isso também a cidade nos da. As referências sonoras me fazem ter a total percepção que vivo em solo seguro. Assim com aquela sensação de quando se chega de viagem.
E com tudo isso, com o barulho silencioso do Rio Guaíba vejo de dentro do carro um pouco da minha infância que talvez se conserve tanto pelo por do Sol que no fim da tarde se vai.
Vadiar no tempo em que se pode e voltar com os pés sujos de areia é necessário para que nos apoderemos da cidade.
Skate na pista nova do Marinha, carrinho de lomba, bola de gude e a carrocinha de amendoim carapinha na frente da antiga lojas Renner no centro. Final da linha do ônibus no antigo terminal ao lado do mercado público vendo as pessoas tomarem batida de abacate naqueles copos de vidro opacos e encardidos marcaram os passeios com minha mãe enquanto esperava ônibus chegar para voltar para casa.
Escutar meu pai no rádio enquanto almoçavamos às vezes acompanhados de um copo de vinho misturado com água era atitude certeira sentado a mesa.
E sigo na mesma viajem de dentro do fusca olhando o sol descendo lá pra trás de onde o Rio Guaíba parece terminar.
Reclamar do trânsito, esperar pelo metrô, liberar definitivamente o Cais Mauá para que a comunidade fique ainda mais perto do Rio. Caminhar pelas ruas que às vezes se alagam acompanhar a queda das folhas das paineiras quando o vento sopra forte na Avenida Getúlio Vargas. Rodar pela cidade.
E da pequena janela do fuca a cidade cresce muito mais do que a minha dimensão de vida ainda tenha pra me mostrar.
Ao tempo que nos sentimos espremidos com os dias que passam e da idade de subir na goiabeira até esta imagem que tenho hoje da janela do fuca se vão 43 anos, e para a também minha, “Porto Alegre” se vão 239 anos de vidas e histórias e ainda me assistindo crescer.
Para cidade seremos sempre crianças, estaremos sempre e sempre crescendo e ela como uma grande mãe de tudo isso por vezes castiga quem nela mora.
Porém como a maternidade que sempre nós ensina, a cidade logo nos acaricia como quem jamais imaginaria que um filho um dia possa ir embora.
Parabéns minha Porto Alegre.
sexta-feira, 25 de março de 2011
I-Juca Pirama para os fujões
Por Milton Ferretti Jung
Não sei até quando os leitores deste blog vão aturar que eu conte histórias como as que já postei, isto é, nas quais sou personagem. Vou me arriscar a lhes pedir licença para relatar mais uma.
Já escrevi sobre o tempo em que meus pais,cansados das minhas artes, decidiram me mandar para um internato, o Colégio São Tiago, em Farroupilha, na época uma cidadezinha situada na serra do Rio Grande do Sul que, como tantas outras, foi colonizada por italianos. Eles já me haviam ameaçado me internar no São Jacó, em Novo Hamburgo, um pouco além da Grande Porto Alegre e pilotado por maristas,tal qual o São Tiago. O número que deveria ser bordado nas minhas roupas seria 86. Como no internato para o qual acabei indo seria o oitavo hóspede, bastou que o 6 fosse retirado.
Meu antecessor no educandário morava na mesma rua que eu, na capital gaúcha. Meus pais se informaran sobre o colégio com os dele, cuja paciência com o comportamento do filho foi seis meses mais curta que a dos meus. Bruno, este o nome do meu companheiro de desdita, havia chegado no início do primeiro semestre de 1947 e eu, no começo do segundo. Viajamos juntos ,acompanhados pelos meus genitores. O trem, então, era o melhor meio de transporte. A viagem começava em Porto Alegre, passava por Farroupilha e terminava em Caxias.
Na primeira semana de aula dei parte de doente. Foi quando,como já relatei numa dessas quintas-feiras em que tratei dos estranhos sabores do vinho,que o Irmão Inácio me serviu,no dormitório,o primeiro copo desta bebida,sem que estivesse misturado com água,como ocorria,por ordem paterna,na minha casa. Vinho à parte, volto a história. Depois que comecei a comparecer às aulas normalmente,apenas às vespertinas me deixavam um tanto contrariado. Após as matutinas, almoçava-se e, em seguida, no gramado ao lado do ginásio de esportes, jogava-se uma pelada,todos vestidos com suas roupas normais,nada de fardamento. Esse, somente usávamos nas quartas-feiras, dia em que se jogava para valer. Os do selecionado do colégio, diariamente, tinham de acordar às cinco da manhã para fazer exercícios físicos. No inverno,era um horror levantar tão cedo. Eu jogava na seleção. Comecei como lateral e terminei no gol, posição em que era menos ruim.
Um belo dia ou, para ser mais preciso, uma bela tarde, quando faziamos fila para entrar nas salas de aula, o Bruno ficou na minha frente. Não sei por que cargas d’água (expressão antiguinha esta,não?) talvez por culpa do nojo que me dava ser obrigado a estudar em dois turnos, fiz uma indecorosa proposta ao Bruno:
- Cara,vamos fugir do colégio?
Ele me olhou meio espantado, mas, para minha surpresa, topou. Bolei como seria o nosso procedimento. Após as aulas, havia breve interrupção e logo tínhamos que ir para o que era conhecido por “estudos”, na minha ótica, outra chatice sem tamanho. Combinei com Bruno que a gente pediria licença para ir à privada, coisa que nos daria chance de escapar e que escapar pela porta lateral do ginásio esportivo. Não contávamos, porém, que um colega fosse usar o WC exatamente na hora em que iniciaríamos o nosso plano. O que fazer? Simples, pensei e pus em prática: fechamos o colega pelo lado de fora. E nos largamos com a meta de chegar a Caxias do Sul, minha cidade natal. Nem Bruno nem eu tínhamos e menor idéia do que fazer depois.
Para não sermos vistos por algum conhecido, precisamos dar uma grande volta até atingir os trilhos do trem e seguir, pela linha férrea, em direção ao nosso destino. Com isso, perdemos muito tempo. Não tardou e começou a escurecer. Logo era noite fechada. Andáramos apenas nove quilômetros. E bateu o medo. Mato fechado em torno dos trilhos. Ir adiante ou voltar? Retornar foi a decisão que tomamos unanimemente. E voltamos rezando o terço durante todo o caminho de regresso. Não me lembro da hora, mas era bem tarde quando chegamos ao São Tiago, para alívio geral: dos fugitivos, isto é, nós: dos maristas e dos nossos pais,que haviam sido informados do desaparecimento da dupla pelos irmãos. Para nossa surpresa,o castigo não foi dos mais pesados: cada um teve de escrever uma carta aos pais,explicado o que fizéramos e a falta de razão para justificar a atitude tomada; tivemos também que decorar o I-Juca Pirama, poesia interminável. Recordo-me que precisei escrever mais de cinco cartas até que a última não fosse censurada pelo irmão regente. Ainda bem que meus filhos e netos não me tomaram como exemplo.
Mílton Ferretti Jung é jornalista, radialista e meu pai. Às quintas-feiras, escreve no Blog do Mílton Jung (meu irmão)
Não sei até quando os leitores deste blog vão aturar que eu conte histórias como as que já postei, isto é, nas quais sou personagem. Vou me arriscar a lhes pedir licença para relatar mais uma.
Já escrevi sobre o tempo em que meus pais,cansados das minhas artes, decidiram me mandar para um internato, o Colégio São Tiago, em Farroupilha, na época uma cidadezinha situada na serra do Rio Grande do Sul que, como tantas outras, foi colonizada por italianos. Eles já me haviam ameaçado me internar no São Jacó, em Novo Hamburgo, um pouco além da Grande Porto Alegre e pilotado por maristas,tal qual o São Tiago. O número que deveria ser bordado nas minhas roupas seria 86. Como no internato para o qual acabei indo seria o oitavo hóspede, bastou que o 6 fosse retirado.
Meu antecessor no educandário morava na mesma rua que eu, na capital gaúcha. Meus pais se informaran sobre o colégio com os dele, cuja paciência com o comportamento do filho foi seis meses mais curta que a dos meus. Bruno, este o nome do meu companheiro de desdita, havia chegado no início do primeiro semestre de 1947 e eu, no começo do segundo. Viajamos juntos ,acompanhados pelos meus genitores. O trem, então, era o melhor meio de transporte. A viagem começava em Porto Alegre, passava por Farroupilha e terminava em Caxias.
Na primeira semana de aula dei parte de doente. Foi quando,como já relatei numa dessas quintas-feiras em que tratei dos estranhos sabores do vinho,que o Irmão Inácio me serviu,no dormitório,o primeiro copo desta bebida,sem que estivesse misturado com água,como ocorria,por ordem paterna,na minha casa. Vinho à parte, volto a história. Depois que comecei a comparecer às aulas normalmente,apenas às vespertinas me deixavam um tanto contrariado. Após as matutinas, almoçava-se e, em seguida, no gramado ao lado do ginásio de esportes, jogava-se uma pelada,todos vestidos com suas roupas normais,nada de fardamento. Esse, somente usávamos nas quartas-feiras, dia em que se jogava para valer. Os do selecionado do colégio, diariamente, tinham de acordar às cinco da manhã para fazer exercícios físicos. No inverno,era um horror levantar tão cedo. Eu jogava na seleção. Comecei como lateral e terminei no gol, posição em que era menos ruim.
Um belo dia ou, para ser mais preciso, uma bela tarde, quando faziamos fila para entrar nas salas de aula, o Bruno ficou na minha frente. Não sei por que cargas d’água (expressão antiguinha esta,não?) talvez por culpa do nojo que me dava ser obrigado a estudar em dois turnos, fiz uma indecorosa proposta ao Bruno:
- Cara,vamos fugir do colégio?
Ele me olhou meio espantado, mas, para minha surpresa, topou. Bolei como seria o nosso procedimento. Após as aulas, havia breve interrupção e logo tínhamos que ir para o que era conhecido por “estudos”, na minha ótica, outra chatice sem tamanho. Combinei com Bruno que a gente pediria licença para ir à privada, coisa que nos daria chance de escapar e que escapar pela porta lateral do ginásio esportivo. Não contávamos, porém, que um colega fosse usar o WC exatamente na hora em que iniciaríamos o nosso plano. O que fazer? Simples, pensei e pus em prática: fechamos o colega pelo lado de fora. E nos largamos com a meta de chegar a Caxias do Sul, minha cidade natal. Nem Bruno nem eu tínhamos e menor idéia do que fazer depois.
Para não sermos vistos por algum conhecido, precisamos dar uma grande volta até atingir os trilhos do trem e seguir, pela linha férrea, em direção ao nosso destino. Com isso, perdemos muito tempo. Não tardou e começou a escurecer. Logo era noite fechada. Andáramos apenas nove quilômetros. E bateu o medo. Mato fechado em torno dos trilhos. Ir adiante ou voltar? Retornar foi a decisão que tomamos unanimemente. E voltamos rezando o terço durante todo o caminho de regresso. Não me lembro da hora, mas era bem tarde quando chegamos ao São Tiago, para alívio geral: dos fugitivos, isto é, nós: dos maristas e dos nossos pais,que haviam sido informados do desaparecimento da dupla pelos irmãos. Para nossa surpresa,o castigo não foi dos mais pesados: cada um teve de escrever uma carta aos pais,explicado o que fizéramos e a falta de razão para justificar a atitude tomada; tivemos também que decorar o I-Juca Pirama, poesia interminável. Recordo-me que precisei escrever mais de cinco cartas até que a última não fosse censurada pelo irmão regente. Ainda bem que meus filhos e netos não me tomaram como exemplo.
Mílton Ferretti Jung é jornalista, radialista e meu pai. Às quintas-feiras, escreve no Blog do Mílton Jung (meu irmão)
quinta-feira, 24 de março de 2011
Fuca e Bicicleta: combinação perfeita
Vejam só que em tempos onde os veículos são vistos como armas contra as bicicletas aqui temos um exemplo fantástico de como esses dois veículos podem andar em total sintonia.
Na foto capturada mais uma vez pelo meu amigo Alexandre Rangel, e vejam só de dentro do fusca do Francisco, podemos perceber que a harmonia é perfeita.
O modelo da bicicleta não é lá dos mais modernos mas a combinação esta ótima.
Na foto capturada mais uma vez pelo meu amigo Alexandre Rangel, e vejam só de dentro do fusca do Francisco, podemos perceber que a harmonia é perfeita.
O modelo da bicicleta não é lá dos mais modernos mas a combinação esta ótima.
quarta-feira, 23 de março de 2011
Carro Pretty em Curiosidades do Claudio Menezes
Este é PRETTY o carro do seu Rubens.
Neste veraneio de 2011 o PRETTY não passou despercebido nas ruas da praia de Arroio Teixeira no Rio Grande do Sul.
O PRETTY com visual clássico dos carros da década de 1920 com mecânica Volkswagen.
O PRETTY é um carro com carroceria de fibra de vidro montado sobre o chassi encurtado do fusca e com motor Volkswagen a ar.
Abraço,
Claudio Elias Rodrigues de Menezes
Neste veraneio de 2011 o PRETTY não passou despercebido nas ruas da praia de Arroio Teixeira no Rio Grande do Sul.
O PRETTY com visual clássico dos carros da década de 1920 com mecânica Volkswagen.
O PRETTY é um carro com carroceria de fibra de vidro montado sobre o chassi encurtado do fusca e com motor Volkswagen a ar.
Abraço,
Claudio Elias Rodrigues de Menezes
terça-feira, 22 de março de 2011
Neotti e Macfuca
Nestas coincidências da vida conheci pessoalmente o meu amigo blogueiro e twitteiro Neotti.
Graças a um comentário que ele fez no twitter fiquei sabendo que ele estaria participando da FIMMA Brasil aqui na cidade de Bento Golçalves no RS.
Como neste segunda teria de estar na serra também a trabalho aproveitei a visita a feira para conhecer esta figura que é famosa no meio dos fusqueiros.
Também não poderia ser diferente simpatia é o que não lhe falta, tivemos um papo rápido porque afinal não poderia atrapalhar o seu trabalho no stand de vendas da empresa onde é colaborador.
Claro que não deixaria de levar a máquina para registrar este momento.
Mesmo sem ser em um encontro de fuscas o que mais vale é o encontro de amigos.
Prazer em te conhecer Neotti até a próxima.
Do pedro Viegas para o Milton Jung
- Pedro Viegas disse...
- Amigo Christian, nos deste o prazer de trazer a nosso convívio teu querido pai Sr. Milton Jung a quem aprendemos a admirar como jornalista. Seu trabalho na Empresa Caldas Junior sempre teve destaque por sua competência. Quando irradiava o "Correspondente Renner", além da correta entonação da voz, ótima dicção e pronúncia, tínhamos a certeza de que dominava os temas que lia. Sabíamos que ele conhecia bem o assunto. Era como se estivesse narrando-nos a notícia sem ler. É muito bom que ele ainda esteja oferecendo esta qualidade ao jornalismo gaúcho, embora os tempos sejam outros na mídia. A velha Escola deu lugar a imediatismos e superficialidades. Mas o Sr. Milton sempre será referência de qualidade no rádio gaúcho. Prazer em conhecê-lo. Tal pai, tal filho. Abraços. Pedro Viegas.
Futuro sócio do POAFUSCACLUBE
Vendo a movimentação no domingo no viaduto Dom Pedroi I o amigo Douglas não resistiu e foi conferir o que era aquela reunião de fuscas. Pergunta daqui e dali e decidiu que vai colocar o seu vermelhinho pra participar do grupo. A regra é participar 3 vezes até que realmente se sinta em casa pra fazer a inscrição e receber o número de sócio do clube. Pelo entusiasmo vamos nos ver seguido.
Seja bem vindo Douglas e seu fusca vermelho.
Forte abraço do Macfuca!
Seja bem vindo Douglas e seu fusca vermelho.
Forte abraço do Macfuca!
segunda-feira, 21 de março de 2011
Família Macfuca
Aproveitando o domingo ensolarado e com muitos integrantes do POAFUSCACLUBE a família Macfuca se fez presente. Milton Jung Pai, minha irmã Jacqueline, Malu no colo e Macfuca Júnior!
Animais Maltratados
Freqüente nas leituras deste blog o meu amigo Sérgio do POAFUSCACLUBE logo pensou em falar comigo quando recebeu o seu jornal de bairro da ZONA SUL onde mora. Vendo a chamada de capa do jornal não resistiu em me passá-lo as mãos para publicar a curiosa foto no blog.
Foto do Jornal Zona Sul Ano I Edição III - Fevereiro de 2011
Olha só a manchete:
Animais maltratados esperam 2016.
A lei sobre a proibição das carroças espera para entrar em vigor no ano de 2016 e com isso os pobres animais sofrem na mão de irresponsáveis que colocam nas ruas um veículo de tração animal abusando da força e claro colocando o trânsito em risco.
Além deste absurdo para nós adoradores do fusca vê-lo neste estado sendo carregado desta forma parece um pobre animal também sendo mal tratado.
Por isso o duplo sentido. Animais maltratados esperam 2016.
Pobre cavalo. Pobre fuca.
Foto do Jornal Zona Sul Ano I Edição III - Fevereiro de 2011
Olha só a manchete:
Animais maltratados esperam 2016.
A lei sobre a proibição das carroças espera para entrar em vigor no ano de 2016 e com isso os pobres animais sofrem na mão de irresponsáveis que colocam nas ruas um veículo de tração animal abusando da força e claro colocando o trânsito em risco.
Além deste absurdo para nós adoradores do fusca vê-lo neste estado sendo carregado desta forma parece um pobre animal também sendo mal tratado.
Por isso o duplo sentido. Animais maltratados esperam 2016.
Pobre cavalo. Pobre fuca.
Começando o Ano
Pra começar realmente com chave de ouro o terceiro domingo do mês de março começou com uma forte participação dos sócios do POAFUSCACLUBE. O domingo estava muito bonito e tivemos até a presença do nosso amigo Vandeco que trocou o Obama em Brasília pelo seu fusca que ficou aqui nesta CAPITAL.
Muito bom ver o grupo reunido com força pra tocar o clube neste 2011.
Obrigado a todos pela companhia.
Muito bom ver o grupo reunido com força pra tocar o clube neste 2011.
Obrigado a todos pela companhia.
domingo, 20 de março de 2011
Fusca e Skate
Taí a combinação que eu gosto. Fuca e Skate!
Esse aí é parceiro só que lá na serra.
É como eu digo estilo é estilo!
Esse aí é parceiro só que lá na serra.
É como eu digo estilo é estilo!
sábado, 19 de março de 2011
Kombi do Fernando
Brinquedo que não tem idade. Sensação nos encontros de VW.
É bonita essa kombi em Fernando!
Fotografada pelo meu amigo Maggi!
É bonita essa kombi em Fernando!
Fotografada pelo meu amigo Maggi!
Será que isso tem cura?
Vejam só como são as coisas primeiro recebo uma foto enviada pela Carla do Mário em uma posição que parece estranha para quem não sabe que ele dentro do fusca faz de tudo e mais um pouco porém no mesmo dia vou dar uma espiada como anda as modificações no Gonzo61 e vejo esta foto postada pelo Júnior do Rafa na mesma posição. Não resisti e copiei a foto para que vocês pensem comigo.
Será que isso não é a nova doença entre os fusqueiros.
Será que isso tem cura!
Com certeza não tem cura porque na verdade isso é a doença de quem gosta de futricar nestes carrinhos e deixar eles como um aspecto cada vez melhor.
Será que isso não é a nova doença entre os fusqueiros.
Será que isso tem cura!
Com certeza não tem cura porque na verdade isso é a doença de quem gosta de futricar nestes carrinhos e deixar eles como um aspecto cada vez melhor.
sexta-feira, 18 de março de 2011
Até com o Citroën do meu pai!
Por Milton Ferretti Jung
Estamos longe, em Porto Alegre, de assemelharmo-nos a São Paulo em matéria de trânsito. Mesmo assim, acredito que um de nossos conterrâneos poderia entrar no Guiness Book na condição de maior atropelador de ciclistas do mundo. No momento, ele está sendo castigado. Foi recolhido a um presídio, depois de passar algum tempo hospitalizado, com a desculpa de ter problemas mentais. Na semana passada, outro sujeito atropelou dois ciclistas. Esse nem sequer possuía carteira de habilitação. Foi identificado ,mas está (ou estava) foragido. Não se imagina, porém, que todos os motoristas alimentem animosidade em relação a quem pedala por essas ruas da capital gaúcha, sem as sempre reclamadas ciclovias, embora muito prometidas. Seja lá como for, uma coisa é certa: bikes (apelido das bicicleta que é um modismo dos tantos que já andei criticando), não criam congestionamentos, pelo menos, nas cidades de nosso país.
Quando abordo assuntos que envolvem trânsito, sinto muita saudade dos tempos em que na minha cidade, nos domingos, bem cedo, especialmente (e até nos outros dias da semana), dirigia-se por e para qualquer bairro sem encontrar carros em profusão, situação bem diferente da experimentada hoje.
Lembro-me de que meu pai era proprietário de um Citroën 1947 ,importado da França. Esses automóveis (há pouquíssimos, agora, em mãos de colecionadores de carros antigos) tinham uma peculiaridade em relação à pintura com a qual desembarcavam por aqui (ao menos em Porto Alegre): vinham com apenas duas demãos de tinta, a básica e a outra de um preto fosco, e o revendedor possuía a que seria usada gratuitamentre, no acabamento. Isso nunca aconteceu. Afinal, na época, não se falava em “recall”.
Meu pai me emprestava o carrinho para que, nas manhãs dominicais, fosse com ele à igreja. Seria só para isso. Não era o que eu fazia. Saía a passear pela cidade e retornava no fim da missa. Apenas mentiras de políticos conseguem possuir pernas grandes. As nossas, simples mortais que somos, todos afirmam que são curtas. No meu caso, tratou-se de pura verdade.
Em um certo domingo, para emprestar veracidade à minha mentira, no fim da missa, passei pela igreja e dei carona para uma vizinha. Não pensem mal de mim, não. A vizinha era casada, mãe de meus amigos. Minha paróquia ficava – e ainda fica – no alto de uma colina. Foi na festas que o pároco realizava visando a angariar dinheiro para completar o templo, que comecei a bancar o locutor. Depois deste parênteses, volto ao episódio dominical. Costumava descer a lomba da então igrejinha, em ponto-morto. Mas havia um cruzamento. Não percebi que um táxi (era um Mercury imenso), por ser grandão, nem ligou se estava ou não na via preferencial e bateu no pára-lama traseiro do Citroën. Não deu nem para discutir quem tinha razão. Até poderia ser eu ,mas ainda não possuía carta de habilitação.
Ao parar com o carro na entrada da garagem lá de casa, meu pai, preocupado com minha demora, esperava-me na porta. Contei-lhe o acontecido… e passei um monte de tempo sem licença paterna para dirigir. Sem dúvida, não é necessário enfrentar o tráfego intenso dos nossos dias para a gente se meter num acidente de trânsito.
Milton Ferretti Jung é jornalista, radialista e meu pai. Às quintas-feiras, escreve no Blog do Mílton Jung (meu irmão)
quinta-feira, 17 de março de 2011
POAFUSCACLUBE 15 ANOS!
Este é o mês do nosso clube debutar.
15 anos com certeza temos muitas histórias pra contar.
Idealizado por Átila Israel, em janeiro de 1996 no mês de março daquele mesmo ano o clube já fazia o seu primeiro encontro.
Em alusão ao aniversário estamos lançando o selo comemorativo que não demora estará gravado em todos os nossos carros e camisetas.
Se você quer fazer parte deste grupo apareça domingo no viaduto Dom Pedro I na Av. Borges de Medeiros com a José de Alencar. Das 9h até às 12h estaremos lá esperando por você.
Parabéns POAFUSCACLUBE pelos 15 anos.
15 anos com certeza temos muitas histórias pra contar.
Idealizado por Átila Israel, em janeiro de 1996 no mês de março daquele mesmo ano o clube já fazia o seu primeiro encontro.
Em alusão ao aniversário estamos lançando o selo comemorativo que não demora estará gravado em todos os nossos carros e camisetas.
Se você quer fazer parte deste grupo apareça domingo no viaduto Dom Pedro I na Av. Borges de Medeiros com a José de Alencar. Das 9h até às 12h estaremos lá esperando por você.
Parabéns POAFUSCACLUBE pelos 15 anos.
Zerinho Km
Este foi o resultado do velocímetro do fusca da Carla no retorno de Bento Gonçalves.
Zerinho Quilômetro!
Zerinho Quilômetro!
quarta-feira, 16 de março de 2011
Kombi do Radicci
Taí figurinha que não poderia faltar no encontro de Bento Gonçalves.
A kombi do Radicci.
Pra quem não é aqui do sul este é um personagem criado pelo meu amigo Iotti
cartunista dos bons que se baseou em suas origens de imigrantes Italianos
que povoaram a serra gaúcha, trazendo de lá toda a riqueza da cultura daquele povo.
Ele é um personagem divertido que brinca com a pronúncia que os italianos da nossa serra gaucha tem
Quer conhecer mais veja o site do Radicci
A kombi do Radicci.
Pra quem não é aqui do sul este é um personagem criado pelo meu amigo Iotti
cartunista dos bons que se baseou em suas origens de imigrantes Italianos
que povoaram a serra gaúcha, trazendo de lá toda a riqueza da cultura daquele povo.
Ele é um personagem divertido que brinca com a pronúncia que os italianos da nossa serra gaucha tem
Quer conhecer mais veja o site do Radicci
segunda-feira, 14 de março de 2011
Arrependimento X Compensação
Tem dias que parecem que não vão acabar e pior que nem sempre são dias bons. Sou um cara relativamente preparado para fazer com que todas as coisas sejam previstas e que um bom momento não vire um péssimo momento. Não sou uma figura muito tranquila quando se trata de ter problemas na estrada. Sinal disso que procuro sempre deixar o Macfuca com tudo em cima na manutenção, freios, suspensão, lubrificação, carburador limpo, peças novas enfim detalhes que sabemos que não podemos nos descuidar tanto para carros novos e principalmente para esses nossos velhinhos pelo qual somos apaixonados.
E assim me preparei mais uma vez para sair com o grupo do POAFUSCACLUBE para o encontro em Bento Gonçalves aqui na serra Gaúcha. Uma semana antes faço revisão e regulo as válvulas do dido cujo que estava batendo fora do normal. Carro limpo com todos os detalhes preparados para expor o querido em meio a tantos carros sensacionais que encontramos nestes momentos.
Meu parceiro de sempre conhecido como o Macfuca Júnior com tudo pronto também principalmente a vontade de curtir o passeio e participar da corrida de carros de controle remoto.
Todos reunidos no posto de sempre a viagem transcorria normalmente, o grupo todo organizado contando com 4 rádios pra não deixar ninguém pra trás no comboio.
Paisagem ótima de quem sobe a serra gaúcha em um dia de sol forte.
A distância de Porto Alegre a Bento aproximadamente 109 km.
Tempo ótimo de passeio pra curtir o carro e não cansar ao volante.
Pois bem depois de darmos uma parada em outro posto para esticar as pernas saímos novamente ai sim para ir direto a Bento, com as curvas do caminho e a quantidade de carros uns mais veloses e outro menos furiosos o grupo se dispersou e os rádios não conseguiam contato. Resolvemos então dar uma esperada só que aí já estavamos chegando em Carlos Barbosa o Macfuca parecia estar carregando uma bigorna no parachoque. Pé no fundo e o ponteiro girava no sentido contrário do velocímetro.
Não preciso nem relatar a minha cara de descontentamento com o que viria depois.
Assim que o grupo encostou para esperar os outros o Macfuca se apagou mais que a Bisa vendo filme de faroeste a noite. Aí o problema não era mais só os retardatários mas sim a falta de batimento cardíaco do pobre Macfuca. De cara avisei o Mário que estava no primeiro carro junto com a Carla que o meu carro estava estragado. Levantamos a tampa do motor e a fumaça parecia a churrasqueira destes espetinhos de comer na rua. Em minutos o Macfuca tinha uma equipe gigante de para-médicos tentando diagnosticar o problema com o querido. Várias foram as tentativas e ali começava a luta do Mário para me deixar o mais tranquilo possível, não sei quantas vezes ele me disse. "Caraa fica calmo vai dar tudo certo"
Acho que ele faz leitura da mente e viu a minha cara de guri cagado. Detesto trazer problema para as pessoas mesmo sabendo que todos ali estavam solidários e que eu também não faria diferente com os colegas.
Troca bobina, platinado e nada a temperatura do motor estava alta e não seria alguns minutos que fariam ele dar algum sinal. Motor totalmente sem compressão. Resultado manda a turma na frente e ficamos lá o Wilson parceiro de sempre acostumado com estas indiadas e portador de uma caixa cheia de surpresas ou melhor peças acompanhado da esposa Marcia.
O Mário que meteu a mão na graxa e queria ver o Macfuca funcionando.
Eu e o Fernando (Macfuca Júnior).
O Weber companheiro do clube tinha um cambão dentro do carro e a sugestão foi puxar a Macfuca na saveiro de um amigo que subia junto com o grupo para fazer companhia. A tarefa totalmente nova para mim e 12km pela frente pra chegar no encontro. Tudo que eu sempre sonhei chegar com o carro que passo lambendo rebocado em um encontro vejam só de fucas. Coisas da vida.
A saveiro já tava pedindo arrego de puxar lomba acima o Macfuca e chegando perto do evento pedimos para furar o cerco e colocar o fuca estacionado junto com os demais esperando a temperatura baixar. A dele e a minha certamente. Dali pra frente para mim curtir o evento ficou em segundo plano não via a hora de solucionar o problema e não deixar a turma empenhada.
Bom aqui é que faço referência ao titulo do post.
Arrependimento total de ter levantado aquele dia e me meter em uma furada de ver o fuca estragado em um encontro e trazer encomodo para o grupo.
Compensação porque só assim vejo como fica evidente a boa vontade das pessoas em ajudar um amigo e ver como que com esta função de fuca pra e pra cá acabamos ficando conhecidos e criando uma espécie de carisma em volta desta paixão. Muitas pessoas foram solidárias mas aqui peço a compreenção do grupo de poder falar no Mário em nome de todos que foram parceiros.
Falo do Mario porque na verdade é uma figura que entrou no grupo através da sua união com a Carla e que nunca tive muito contato a não ser nos encontros do POAFUSCACLUBE. Essa figura não sucegou enquanto não voltou a Porto Alegre pra buscar a sua S10 para rebocar o meu carro.
Pegou um ônibus as dez para as duas da tarde que pior de tudo ainda era pinga parou em todas as cidades na volta de Bento. Ficamos lá no encontro esperando o retorno do Mário e com isso boa parte do grupo se reuniu e voltou com o apoio do Wilson para não comprometer os demais em detrimento de um carro ainda mais que o Wilson tem experiência e consegue dar socorro aos demais.
Ficaram comigo os parceiros Maggi, Evandro, Francisco que ficou para dirigir o carro da Carla na descida da serra a noite, a Carla o Fernando meu filho e claro todos a espera do Mário.
No final do dia com o motor já frio o Macfuca pegou e parecia estar normal pensei em voltar dirigindo sob a supervisão do Mário que entende do assunto. Às 7 horas chegou o Mário com a S10, arrancamos parecendo tudo normal mas com o cuidado de se algum barulho estranho fosse escutado deveriamos parar e rebocar o bixo. Não deu outra bastava bater uma terceira e começava o ronco do bugiu.
Paramos assim que saímos de Bento em um lugar relativamente bom. Foi terminar de colocar o cambão e o tempo que era maravilhoso virou cenário de filma de terror. Tudo que eu adoro para uma viagem.
Carro estragado, reboque, noite e muita chuva!
Esta era a visão maravilhosa que eu tinha da S10 na minha frente, não dava pra ver nada e pra ajudar o limpador do fusca da Carla parou. Prontamente lá foi o Mário resolver o problema que sorte não demorou muito para entrar em funcionamento.
De todo o meu pavor de estar descendo a serra sendo rebocado sem ter e experiência de estar sendo rebocado ainda mais naquela condição tinha sempre a palavra amiga e preocupada do Mário em saber se eu estava bem e se queria continuar naquelas condições. Tentava me deixar tranquilo para tornar a viagem o menos sofrida possível. A esse altura a Carla estava na S10, o Francisco no fusca da Carla atrás de mim, depois o Evandro e no final o Maggi sempre com alto astral levando o Macfuca Júnior.
Terminamos de descer a serra e a chuva foi diminuindo parecia que era pra testar o coração da turma.
Depois daquele primeiro trecho eu já era um especialista em ser rebocado pra não dizer especialista no cambão que pega muito mal pra um gaúcho como eu!
Paramos mais uma vez em um posto para comer alguma coisa e descançar os nervos.
Mesmo totos sendo liberados para largar na frente ninguém quis arredar o pé da equipe e permaneceram juntos até o final mesmo o Maggi correndo o risco de levar um puxão de orelhas da dona Flávia em casa.
A essa turma a meu super muuuuuito obrigado!
Depois disso o caminho foi bem mais tranquilo e eu conseguia ter uma boa visibilidade e confiança que a S10 realmente segurava o Macfuca nas freadas. Com tudo isso a turma sempre numa boa e dando risada e claro o Mário sempre preocupado com o meu estado de espírito.
Chegamos na frente da minha casa a meia noite e dela se passaram 5 horas. Bota tempo nisso parecia que jamais aquele dia iria terminar.
Fico com a grata satisfação de saber que existe nesse mundo pessoas solidárias que não medem esforços para te ver bem e olha que mesmo o Mário sendo um engenheiro mecânico de mão cheia não é com ele que faço os concertos do Mafuca. Conheci o Mário bem depois de ter o fusca e já tinha quem fizesse a manutenção. Mais um sinal do grande caráter que tem essa figura.
Chegamos na minha casa, guardei o carro na garagem e fiquei na expectativa do que teria dado errado. A possíbilidade de ter estrangulado alguma válvula pelo fato de ter regulado uma semana antes era grande.
Expliquei para o Mário que já tinha tido problemas com uma vareta de tucho e que o barulho que estava fazendo no motor era bem parecido porém jamais imaginei que isso fizesse perder compressão no motor.
Pois bem o resultado foi este mesmo e não era uma vareta e sim duas varetas com um rombo na ponta.
Na primeira foto mais ou menos como deve ser o furo na ponta sendo que esta já é usada na foto seguinte o estado em que ficou a vareta.
Mexe daqui mexe dali na estrada o carro ficou fora de ponto também que já tinha sido comentado pelo Mário. Dos males o menor o problema era invisível porque estas varetas podem por serem velhas parecer estar bem mas ficam com a ponta muito frágil se estragando quando menos se espera.
Lógico que estragou em um péssimo momento.
Meu estado deplorável era tanto que comentei com o mecânico. Viu só o estado em que cheguei, pela primeira vez o senhor esta vendo o Macfuca sujo chegando da garagem. Isso porque nunca deixo ele molhado em dias de chuva. Sabe como é velhinho não pode molhar os pés.
Tudo no lugar o Macfuca já se encontra devidamente lavado e funcionando pronto para encarar outra indiada que se Deus quiser será só um espectador e não o artista principal!
Bom este aí é o Mário Bessa a quem eu nem sei mais como agradecer.
Pessoa incansável em ver os outros bem.
Parabéns Mário por este teu estado de espírito e parceria a vida com certeza seria totalmente diferente se caras como tu fossem mecânicos não só de fuscas mas de caráter também.
Abração meu velho e muito obrigado!
Pra quem precisar dos serviços "Mecânicos" é lógico do Mário vai aí os contatos do amigo.
Poafuscaclube e a concentração para Bento
No mesmo Bat Local a turma do POAFUSCACLUBE se reuniu para a subida a Bento Gonçalves.
Tivemos uma boa participação de sócios do clube neste encontro.
Tivemos uma boa participação de sócios do clube neste encontro.
Mais uma do Socorro Mário Bessa
Fotografado pela Carla de dentro da S10 do Mário segue o piloto do Macfuca mais apavorado que cusco caido de caminhão de mudança. Pra descontrair até o capacete do skate do Macfuca resolvi colocar.
Mensagem do amigo Maggi
SUBIDA PARA BENTO GONÇALVES
Domingo não tenho como considerar o dia totalmente desagradável em virtude dos problemas com o Macfuca subindo a serra, história que explicarei depois com maiores detalhes.
Porém a força dos integrantes do POAFUSCACLUBE é sem dúvida a prova de que estar rodeado de amigos em momentos complicados explica a razão de ser de ter um Fuca.
Terei muito a agradecer ao amigo Mário que falerei mais tarde.
Agora repasso a todos a mensagem que acabo de receber do amigo Maggi!
Em primeiro lugar não e que a minha cadeira estava me esperando no posto, aí ela disse veio me buscar o tabaca. (Subiu para Bento Gonçalves e esqueceu a cadeira no posto de gasolina de onde saimos)
E aí cara ja passou o sufoco?
Viu so o que e o carisma do amigo e do mafuquinha sempre teras alguem por perto nem que seja apenas para tentar alegrar o grupo, unidos viramos um grande grupo, nao sei porque fui descubrir tão tarde que ter apenas uma fusqueta me traria tantos momentos de alegria pois nas piores horas tiramos tudo de letra força meu chapa ainda teremos muitas andanças por ai estamos na área para o que der e vier, palmas para este clube maravilhoso que é o nosso.
Maggicklic e trovao azul!
Unidos sempre venceremos
até a próxima jornada !
Domingo não tenho como considerar o dia totalmente desagradável em virtude dos problemas com o Macfuca subindo a serra, história que explicarei depois com maiores detalhes.
Porém a força dos integrantes do POAFUSCACLUBE é sem dúvida a prova de que estar rodeado de amigos em momentos complicados explica a razão de ser de ter um Fuca.
Terei muito a agradecer ao amigo Mário que falerei mais tarde.
Agora repasso a todos a mensagem que acabo de receber do amigo Maggi!
Em primeiro lugar não e que a minha cadeira estava me esperando no posto, aí ela disse veio me buscar o tabaca. (Subiu para Bento Gonçalves e esqueceu a cadeira no posto de gasolina de onde saimos)
E aí cara ja passou o sufoco?
Viu so o que e o carisma do amigo e do mafuquinha sempre teras alguem por perto nem que seja apenas para tentar alegrar o grupo, unidos viramos um grande grupo, nao sei porque fui descubrir tão tarde que ter apenas uma fusqueta me traria tantos momentos de alegria pois nas piores horas tiramos tudo de letra força meu chapa ainda teremos muitas andanças por ai estamos na área para o que der e vier, palmas para este clube maravilhoso que é o nosso.
Maggicklic e trovao azul!
Unidos sempre venceremos
até a próxima jornada !
Fuscas na Epatur
Com um público distante do encontro de domingo devido ao feriado de Carnaval, os fuscas não deixaram de estar em bom número na Epatur.
O sol estava de rachar!
O sol estava de rachar!
domingo, 13 de março de 2011
sábado, 12 de março de 2011
Complementando o post do Console
Este foi o acabamento final com o carpete resinado e cortado.
Utilizei como molde o tapete que cobre o túnel e recortei no formato do console assim não aparece a parte inferior do console dando a impressão que ele nasceu ali.
Ficou melhor do que eu esperava achei que teria de usar velcro para firmar o carpete.
Utilizei como molde o tapete que cobre o túnel e recortei no formato do console assim não aparece a parte inferior do console dando a impressão que ele nasceu ali.
Ficou melhor do que eu esperava achei que teria de usar velcro para firmar o carpete.
Agarra-me se Puderes
Chamando a atenção na Epatur no domingo passado. Este exemplar lembrou muito bem o Mario Bessa que também estava lá, do filme "Agarra-me se Puderes".
Realmente o carro é muito bonito.
Realmente o carro é muito bonito.
sexta-feira, 11 de março de 2011
Console do Fusca - Macfuca
Na espera de um dia comprar o console da EMPI resolvi ir adiantando as pontas com o modelo tradicional que se encontram em quase todas as lojas especializadas em peças de fusca aqui no Brasil. O modelo é simples e não apresenta uma super resistência porque o plástico não é dos mais resistêntes. O preço deve justificar custa em média 14,00 reais eu ainda consegui por 10,00 porque tinha um pequeno rachado que logo consertei. A tentativa era ver se ficava bonito no Macfuca, se fosse o caso dispensava o dito cujo sem sentir muita dor no bolso. Pra completar resolvi comprar um acendedor de cigarro destes modelo universal para servir de tomada 12V no console. Mais alguns retalhos de carpete para o acabamento e mãos a obra.
O buraco para a tomada abri com um soldador de estanho que tem a ponta fina. Aqueci o soldador e fui fazendo pequenos furos até fechar a circunferência necessária para a tomada. Depois de feito o furo utilizei uma lima bem fina para fazer o acabamento.
Tomada encaixada no lugar era hora da fiação para a lâmpada e para o funcionamento da tomada. Com a proximidade do console da bateria do fusca que fica no banco traseiro resolvi puxar de lá o positivo e o negativo, aproveitando logicamente para colocar um fusível no positivo para evitar maiores danos no caso de um curto. Os fios para acender a lâmpada da tomada puxei do painel aproveitando a fiação que faz com que ligue as luzes que iluminam o painel. Para encaixar o console é preciso tirar a borboleta do ar quente que fica ao lado da palanca ainda mais se colocar a tomada como mostra a foto.
A fixação do console não é lá aquelas coisas porque na verdade ele só fica encaixado ali na palanca. É preciso um pouco de cuidado devido a delicadeza do material pra não dizer a porcaria do material utilizado.
Quanto ao acabamento em volta do console ainda estou estudando um carpete para colocar a volta coisa que não será difícil de fazer.
O resultado foi esse da foto abaixo.
O buraco para a tomada abri com um soldador de estanho que tem a ponta fina. Aqueci o soldador e fui fazendo pequenos furos até fechar a circunferência necessária para a tomada. Depois de feito o furo utilizei uma lima bem fina para fazer o acabamento.
Tomada encaixada no lugar era hora da fiação para a lâmpada e para o funcionamento da tomada. Com a proximidade do console da bateria do fusca que fica no banco traseiro resolvi puxar de lá o positivo e o negativo, aproveitando logicamente para colocar um fusível no positivo para evitar maiores danos no caso de um curto. Os fios para acender a lâmpada da tomada puxei do painel aproveitando a fiação que faz com que ligue as luzes que iluminam o painel. Para encaixar o console é preciso tirar a borboleta do ar quente que fica ao lado da palanca ainda mais se colocar a tomada como mostra a foto.
A fixação do console não é lá aquelas coisas porque na verdade ele só fica encaixado ali na palanca. É preciso um pouco de cuidado devido a delicadeza do material pra não dizer a porcaria do material utilizado.
Quanto ao acabamento em volta do console ainda estou estudando um carpete para colocar a volta coisa que não será difícil de fazer.
O resultado foi esse da foto abaixo.
quinta-feira, 10 de março de 2011
Cadastro Nacional de Kombis
Ano da kombi:
Placa da kombi:
Cor da kombi:
Potência:
Nome do Proprietário:
Endereço completo para envio:
Cidade e Estado:
CEP:
Telefones fixo e celular para contato:
Enviar 01 foto de sua kombi:
Mesmo que você já seja cadastrado o KCC solicita que o faça novamente. Interessados em participar deste "maior cadastro de kombis da américa do sul", encaminhar os dados solicitados acima para o e-mail KCC
Já existem 267 cadastrados de todo o Brasil.
Este mega cadastro, será a base para o convite para comemorarmos os 54 anos da kombi no Brasil em setembro de 2011.
quarta-feira, 9 de março de 2011
Bandeja de porta!
Olha o estilo da bandeja para pendurar na porta do VW.
Pra quem curte um MacDonald é a bandeja certa.
Pra quem curte um MacDonald é a bandeja certa.
terça-feira, 8 de março de 2011
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