A não ser que seja o Macfuca!
segunda-feira, 31 de dezembro de 2012
Cuidado com a infração!
A não ser que seja o Macfuca!
domingo, 30 de dezembro de 2012
sábado, 29 de dezembro de 2012
Amazonas
Lembram desta moto.
Foi flagrada pela meu pai ao lado de sua casa, não poderia deixar de fotografar o detalhe no protetor!
Amazonas
Equipada com motor Volkswagen a ar de 1500cc, utilizado no Fusca. A Amazonas, também chamada de Motovolks, nasceu no início dos anos de 1970 sendo a primeira moto no mundo a ter marcha à ré, além de ser uma verdadeira salada de peças de carros e caminhões da época. O câmbio, da marca Volks, tinha a ré em alavanca à parte, para que não fosse confundida com as outras marchas, as quais eram acionadas pelo pé esquerdo, como nas motocicletas convencionais. Inicialmente de Brasília, o câmbio seria mais tarde trocado pelo do Gol, com relações de marcha mais adequadas. A embreagem era monodisco e comandada a cabo, assim como o trambulador, desenvolvido para uso no lado esquerdo da moto. O par final do câmbio era o do esportivo SP2, de relação 3,875:1 (31 x 8 dentes), mais longa que a dos outros VW. A transmissão final utilizava corrente, mais simples de fabricar que um cardã, empregado pela maioria das motos estradeiras acima de 1000 cm³. A suspensão traseira contava com duas molas auxiliares, paralelas às originais e, na dianteira, dois amortecedores de direção do Fusca, colocados lateralmente aos telescópicos dianteiros. O sistema de freios era composto por dois discos de Ford Corcel na frente e apenas um atrás, com pinças do VW Variant, sendo usado o cilindro mestre do Fusca. Para a estrutura, foram utilizados pedaços dos quadros de uma Harley-Davidson e de uma Indian 1200 de 1950. A parte inferior foi construída artesanalmente e, inclusive, aprovada pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas da USP. Um tanque de combustível de 24 litros, carenagens laterais atrás do motor, banco largo, farol retangular, itens cromados em profusão, dois porta-objetos no pára-lama traseiro e um bagageiro eram outros itens chamativos do conjunto. O painel era composto por velocímetro e conta-giros, emprestados do esportivo Puma, além de luzes-piloto. Uma luz vermelha indicava o uso da marcha à ré, com engate pela alavanca à direita.
Foi flagrada pela meu pai ao lado de sua casa, não poderia deixar de fotografar o detalhe no protetor!
Amazonas
Equipada com motor Volkswagen a ar de 1500cc, utilizado no Fusca. A Amazonas, também chamada de Motovolks, nasceu no início dos anos de 1970 sendo a primeira moto no mundo a ter marcha à ré, além de ser uma verdadeira salada de peças de carros e caminhões da época. O câmbio, da marca Volks, tinha a ré em alavanca à parte, para que não fosse confundida com as outras marchas, as quais eram acionadas pelo pé esquerdo, como nas motocicletas convencionais. Inicialmente de Brasília, o câmbio seria mais tarde trocado pelo do Gol, com relações de marcha mais adequadas. A embreagem era monodisco e comandada a cabo, assim como o trambulador, desenvolvido para uso no lado esquerdo da moto. O par final do câmbio era o do esportivo SP2, de relação 3,875:1 (31 x 8 dentes), mais longa que a dos outros VW. A transmissão final utilizava corrente, mais simples de fabricar que um cardã, empregado pela maioria das motos estradeiras acima de 1000 cm³. A suspensão traseira contava com duas molas auxiliares, paralelas às originais e, na dianteira, dois amortecedores de direção do Fusca, colocados lateralmente aos telescópicos dianteiros. O sistema de freios era composto por dois discos de Ford Corcel na frente e apenas um atrás, com pinças do VW Variant, sendo usado o cilindro mestre do Fusca. Para a estrutura, foram utilizados pedaços dos quadros de uma Harley-Davidson e de uma Indian 1200 de 1950. A parte inferior foi construída artesanalmente e, inclusive, aprovada pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas da USP. Um tanque de combustível de 24 litros, carenagens laterais atrás do motor, banco largo, farol retangular, itens cromados em profusão, dois porta-objetos no pára-lama traseiro e um bagageiro eram outros itens chamativos do conjunto. O painel era composto por velocímetro e conta-giros, emprestados do esportivo Puma, além de luzes-piloto. Uma luz vermelha indicava o uso da marcha à ré, com engate pela alavanca à direita.
sexta-feira, 28 de dezembro de 2012
quinta-feira, 27 de dezembro de 2012
Capa de estribo!
Depois de algumas tentativas de deixar o estribo com uma cara descende e até mesmo ter comprado um par que não se encaixava no lugar original, parti para a busca das capas do estribo que segundo o site SOVW é o modelo original mexicano que se encaixa bem no meu carro.
Acho que agora finalmente terei um acabamento melhor nos estribos já que os que tenho são de metal pintado de preto. Diga-se de passagem que a última vez fui eu mesmo quem os pintei.
A aplicação parece simples se encaixa do lado interno do estribo onde na borracha tem um detalhe que faz prender e depois o restante e colado com cola de contato.
Vou aproveitar o soprador térmico que tenho para facilitar e moldar bem a capa emborrachada no estribo.
Depois irei postar o passo a passo do trabalho.
Espero que acerte!
Acho que agora finalmente terei um acabamento melhor nos estribos já que os que tenho são de metal pintado de preto. Diga-se de passagem que a última vez fui eu mesmo quem os pintei.
A aplicação parece simples se encaixa do lado interno do estribo onde na borracha tem um detalhe que faz prender e depois o restante e colado com cola de contato.
Vou aproveitar o soprador térmico que tenho para facilitar e moldar bem a capa emborrachada no estribo.
Depois irei postar o passo a passo do trabalho.
Espero que acerte!
A imagem acima é do estribo sem a capa ainda.
Capa do estribo adquirida na SOVW
quarta-feira, 26 de dezembro de 2012
Onde começou o Agregado das Falas!
Outro dia no Palácio onde trabalho, e vejam só que moral.
Sim porque o cara trabalhar em um Palácio não é qualquer coisa.
Ao menos não deveria!
Tive a oportunidade de fazer uma foto com o Ex-Governador do Estado Olívio Dutra.
Por incrível que pareça é a primeira que tenho mesmo tendo trabalho ao lado dele quando foi eleito Governador do Estado do RS.
Fiz várias fotos com ele estando participando de solenidades mas não exclusivamente com ele.
Como diz o titulo do post foi no primeiro ano de seu governo que tive a oportunidade de entrar para a carreira de Mestre de Cerimônia ou como ele gosta de chamar "Agregado das Falas".
Entrei sem nunca ter parado em frente a uma figura com um cargo tão importante e de tanta responsabilidade pela frente. De supetão caí dentro do gabinete em um dos dias que fui visitar o Palácio para ver como seria o andamento dos trabalhos.
Como lá ocorria uma reunião do Codesul me parou na mão a resolução da Carta de Porto Alegre que é como chamam a carta depois da reunião feita e onde os governantes dos estados do Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul fazem os seus acordos.
Em frente a todos e tremendo que nem vara verde foi lendo página por página sem saber o que lia. Números em romano, nomes de doenças que atingiam os estados enfim uma sequencia de letras que era um emaranhado na minha cabeça.
Lá pelas tantas o então Governador de Santa Catarina, Esperidião Amim, me olha e diz:
Acho que não precisamos escutar tudo novamente porque são decisões que todos temos entendimento.
Logo escutei o que então passaria a ser o meu chefe maior:
Então companheiro acho que assim tá bom!!!!!!
Batismo de fogo pode-se chamar.
E dali pra frente tudo que viesse era uma barbada afinal tinha passado pelo pior momento de um novato.
Me adaptei ao trabalho como se tivesse dali vivido a vida inteira.
Uma equipe receptiva que trabalho até hoje e principalmente a simplicidade do Governador que deixava qualquer um a vontade sem criar constrangimento.
Não esqueço do seu primeiro aniversário quando fomos lhe cumprimentar no gabinete e ele me diz:
"Ainda mais vindo desta voz".
Enfim palavras delicadas que não precisariam serem ditas mas que ele não as deixava de dizer.
Uma massagem no ego que só nos faz tornarmos escudeiros de um Guerreiro que tem o estado a favor ou contra para governar como foi e é para todos os outros que vieram depois.
E com ele muitas viagens de carro pelos lugares mais simples do interior assim como algumas de avião e Helicóptero.
Lembro que por vezes quando íamos a uma comunidade do interior onde ele ganhava uma cesta de alimentos, não deixava de dividi-la no avião.
Com aquele jeitão peculiar que as pessoas gostam de imitar partia o pão e o salame cortava com o que tivesse pra compartilhar com a tripulação, uma vez vi ele fazer isso com um estilete.
Pasta no corredor do avião e o chaveiro do inter pendurado, seu time do coração!
Sou grato por poder ter começado com ele essa carreira pela qual defendo a 13 anos passando já pelo meu quarto Governante.
Não teria tido momento melhor e pessoa melhor pelo seu modo de agir para começar.
Sempre me senti a vontade, fazia do meu modo como faço até hoje e com o orgulho de estar tratando com alguém que foi eleito pelo povo.
E nesse ritmo de solenidade atrás de solenidade fui aprendendo que nenhum dos que por esta cadeira passam, simplesmente passaram por sorte ou ocasião. Todos, mas todos mesmo no meu ponto de vista foram e são tomados por uma vontade grandiosa de tornar o Rio Grande do Sul melhor.
Cada uma a seu modo, pelo seu partido pelo que o momento lhes oferece.E nesta semana que passou mais uma vez estive ao lado deste governador que circula pelo cidade sem medo e exatamente da mesma forma como o conheci.
Simples e sempre com o sorriso e palavras curiosas ao nosso vocabulário, ele prontamente se levantou e aceitou o meu pedido: Mas é claro Companheiro!
E assim continuo enquanto acharem que posso e sou necessário fazendo as vezes de Mestre de Cerimônia do Governador do estado ou melhor, como diz o Governador Olívio Dutra: "O Agregado das Falas"!!!!
terça-feira, 25 de dezembro de 2012
segunda-feira, 24 de dezembro de 2012
Triumph TR6 direto de Ridgefield, Connecticut (EUA)
Mílton Jung, especial para o MacFuca
Enviado especial a Ridgefield, Connecticut (EUA)
Não é um fusca, mas é um triunfo.
O carrinho verde que você vê nas imagens a baixo passeando pelas estradas de Ridgefield, no estado americano de Connecticut, foi fabricado na Inglaterra, em 1974. É um dos 35 mil Triumph TR6 que chegaram adaptados nos Estados Unidos e dos poucos (ao menos que eu conheça) bem conservados a rodarem na região com seu motor de 2.500 cilindradas e seis cilindros. O barulho a cada acelerada dá noção exata da força desta máquina que circula com segurança e entra firme nas curvas. A experiência de estar a bordo deste modelo só seria superada se estivéssemos na primavera, quando o teto reversível estaria aberto. O painel de madeira tem mostrador de velocidade, RPM, temperatura e voltímetro além do nível do óleo e gasolina. Um pouco mais embaixo, o botão de puxar do afogador (o primeiro que usei foi em um fusca) aparece ao lado dos que fazem a refrigeração, ventilação e aquecimento do carro.
A cor deste modelo é conhecida como Britsh Rancing Green, ou BRG, e foi criada no fim dos anos de 1920, tendo aparecido inicialmente em um Bentley. A manutenção do Triumph ainda é possível graças a fabricação de peças por construtores independentes e disponíveis na internet no site do MossMotors lá você vai encontrar muita traquitana legal. Este modelo é do meu cunhado Michael Guccione que mantém na garagem outra antiguidade britânica, um MG, vermelho, fabricado em 1959 com motor 1600 e 4 cilindros. Deste não consegui tirar uma casquinha, tendo me contentado em tirar algumas fotos e compartilhar com você que lê o Blog MacFuca.
Enviado especial a Ridgefield, Connecticut (EUA)
Não é um fusca, mas é um triunfo.
O carrinho verde que você vê nas imagens a baixo passeando pelas estradas de Ridgefield, no estado americano de Connecticut, foi fabricado na Inglaterra, em 1974. É um dos 35 mil Triumph TR6 que chegaram adaptados nos Estados Unidos e dos poucos (ao menos que eu conheça) bem conservados a rodarem na região com seu motor de 2.500 cilindradas e seis cilindros. O barulho a cada acelerada dá noção exata da força desta máquina que circula com segurança e entra firme nas curvas. A experiência de estar a bordo deste modelo só seria superada se estivéssemos na primavera, quando o teto reversível estaria aberto. O painel de madeira tem mostrador de velocidade, RPM, temperatura e voltímetro além do nível do óleo e gasolina. Um pouco mais embaixo, o botão de puxar do afogador (o primeiro que usei foi em um fusca) aparece ao lado dos que fazem a refrigeração, ventilação e aquecimento do carro.
A cor deste modelo é conhecida como Britsh Rancing Green, ou BRG, e foi criada no fim dos anos de 1920, tendo aparecido inicialmente em um Bentley. A manutenção do Triumph ainda é possível graças a fabricação de peças por construtores independentes e disponíveis na internet no site do MossMotors lá você vai encontrar muita traquitana legal. Este modelo é do meu cunhado Michael Guccione que mantém na garagem outra antiguidade britânica, um MG, vermelho, fabricado em 1959 com motor 1600 e 4 cilindros. Deste não consegui tirar uma casquinha, tendo me contentado em tirar algumas fotos e compartilhar com você que lê o Blog MacFuca.
domingo, 23 de dezembro de 2012
1959 e muito ainda pra viver!
Finalmente o 59 se encontra rodando pelas ruas de Porto Alegre, para alegria da Fabi e do Angelo.
Já coloquei a Fabi na frente do texto porque já vi que o Angelo não manda mais nada, para ele só o
New Beatle o restante da coleção já sei que tem dono ou melhor dona!
Acessórios de época como o protetor de luz alta no retrovisor e o tapa sol.
Acabamento com friso de inox na entrada de ar, também acessório de época que da um toque de requinte no interior do carro.
Bananinha na coluna que segundo a Fabi e o Angelo ainda faltam um detalhe no carregador de voltagem para funcionar perfeitamente.
Maravilha de carro, ganham todos. Os proprietário, o Porto Alegre Fusca Clube e as pessoas que tem o prazer de ver uma jóia destas ainda contando a história pelas ruas de Porto Alegre.
sábado, 22 de dezembro de 2012
SP II
Olha só o meu amigo Luciano Amaral Pinheiro com o seu SPII no encontro do
Porto Alegre Fusca Clube.
Rodas novas para o Papa Léguas, ainda aguardando um jogo de câmaras porque pelo ano deste rodado a fabricação não dava condições de usar um pneu sem câmara.
Sempre tem alguém pra se dar uma explicação.
sexta-feira, 21 de dezembro de 2012
No vidro da Kombi
E lá esta o Macfuca presente no vidro da Kombi.
Essa sempre a serviço do CCG, Clube do Carro da Gurizada de Canoas,
motivo pelo qual ela ainda não foi para o chão!
Felipe Pontin Ferazzo esteve no domingo passado no encontro do POAFUSCACLUBE
e levou essa criança pra passear.
quinta-feira, 20 de dezembro de 2012
Sobre Pivos e Sentimentos!
Essa história já faz um bom tempo que começou.
Tinha eu lá meus 19 anos quando na minha mão veio para o fusca que era do meu avô.
Um fusca 79 Blanco Polar com 7000 km rodados somente.
Fui ficando até virar dono do fusquinha que aos poucos ficou com a minha cara.
Troca de volante, rodas de Brasilia que na época era moda colocar com os parafusos cromados ou então pintá-las de grafite.
Depois disso veio a vontade de rebaixar a frente e trocar os pneus por um modelo mais esportivo.
Eram dois P44 atrás e dois F560 perfil baixo na frente.
Quando pensei em rebaixar logo fui recomendado a ir na oficina Aschi na Lucas de Oliveira porque lá eles faziam o famoso kit puma que era como chamavam na época o que hoje chamamos somente de catraca ou castanha.
Fiz o serviço com o Gilberto que deixou o carro com o estilo que eu queria. O carro era um sucesso com as tais rodas e pneus esportivos. Pra testar a paciência do Gilberto eu tinha guardado as rodas originais com pneu e tudo e cada vez que ia viajar levava na Aschi, levantava o carro, trocava as rodas e fazia a geometria.
Ele já não aguentava mais a tal função. Coisa de guri. Pior que ainda assim um dia fiquei preso na polícia rodoviária só porque não quis levantar o bixo e pior o licenciamento atrasado que com aquela idade eu nem me dava conta do que se deveria pagar.
Bom fiz tudo esse intróito pra chegar onde queria.
Depois de muitos anos passado resolvi voltar ao fusca para reviver um prazer do passado que ficou guardado dentro de mim.
Comprei o fusca azul que até então nem apelido tinha e logo fui fazer as devidas revisões que um carro comprado usado merece antes de se ter ele como carro de confiança. Sem titubear logo lembrei da oficina Aschi e do meu amigo Gilberto, cheguei lá com aquela cara de guri cagado só esperando o conceito final do especialista a respeito da compra. Suspensão de embuxachamento logo o Gilberto foi passando a régua e fazendo aquele olhar que da um frio na espinha quando corre os olhos pelo quadro e cabeçote do carro.
Visto o que precisava e feliz pela integridade do fusquinha fomos ao serviço necessário e lá refiz toda a suspensão do Macfuca para me sentir seguro e confortável ao volante.
O atendimento exatamente o mesmo que recebi lá nos meus 19 anos e olha que hoje estou com 45.
Porém percebi no meu amigo uma sensação de desanimo e vontade de largar tudo de mão.
Entendi os motivos mas não me conformei em ver alguém que adquiriu tanta capacidade com o tempo e uma experiência que só a vida lhe trouxe e que muitos não a terão, simplesmente abrir mão de tudo porque a vida não segui o rumo que se imaginava levar.
Mas quem disse que a vida leva o rumo que desejamos.
Na verdade somos seres insaciáveis em expectativas e pouco agradecidos pelo construímos e tivemos oportunidade de aprender.
Não me conformei em saber que um profissional que sabe tanto sobre o carro que eu tanto adoro simplesmente deixasse de cuidar da saúde destes carrinhos.
Sabedor da necessidade que o mercado tem de um profissional assim qualificado resolvi ajudar a forma que mais sei que é a de comunicação. Fazer o boca a boca, tentar convencer as pessoas que fossem até lá para conferir de perto o que é se ter uma avaliação honesta do que é preciso fazer no carro mesmo que não se venha a fazer.
Muitas conversas, aulas sobre o funcionamento da suspensão, a falta das peças de qualidade do passado e a vontade de alavancar o negócio mesmo que o tempo venha a pesar nas nossas costas.
Pois bem graças a essas vontades acultas ( ou não) aos poucos foi pingando mais um fusca e mais um fusca, e mais uma variante e assim por diante em frente ao Gilberto que ao meu ver fez despertar aquela paixão antiga que ele aprendeu com o seu Pai. É uma cachaça, saber lidar com as ferramentas, conhecer o desgaste das peças, saber dar vida aquilo que as vezes esta condenado.
E assim o Gilberto foi se chegando novamente ao mundo dos fuscas, e tanto foi que até no clube do fusca ele achou um grupo de amigos que mais feliz ainda ficaram por tê-lo ali com sua esposa dividindo não a experiência de pivos e embuxamentos , mas da vida e de sentimentos.
Não tenho bola de cristal, não sei nem do que eu realmente terei no meu futuro, mas se tem algo que me incomoda e ver alguém desperdiçar a capacidade em troca de uma decepção.
O mercado esta aí. A necessidade de pessoas com essa gama de conhecimento da mecânica dos nosso antigos VW é escassa. Vamos deixar que um cara assim se deixe levar pelo que ainda não aconteceu?
Claro que não, vou batalhar para ver ele cansado, enjoado de ver fusca pela frente mas feliz de ver que tudo tem um momento e que nunca é momento de se desistir.
E assim recebo a ligação do meu amigo Gilberto pedindo que eu vá lá falar com ele por uns 15 minutos ( se é que alguém consegue falar com ele só 15 minutos).
Chego lá sem saber do assunto pensando que falaríamos alguma coisa sobre o facebook que enfiei na cabeça dele que deveria fazer para divulgar o seu trabalho, e olha só o que ele me apronta.
Pede para o seu fiel escudeiro Rudinei trazer essa bela cesta de Natal em agradecimento pelo trabalho que venho fazendo em ajudar a divulgar o trabalho da oficina Aschi.
Nem sabia o que dizer porque não estou acostumado a esse tipo de carinho, faço a propagando porque confio e gosto tanto do trabalho que é natural o meu esforço em propagandear aos 4 cantos que antes de fazer qualquer concerto no carro de uma passada lá só pra ter o diagnóstico do Doutor Suspensão.
Bem assim sem compromisso, com seriedade e competência. Coisa rara nos dias de hoje.
É meu amigo me deixa-se sem jeito e ao mesmo tempo orgulhos em saber que vale a pena investir no ser humano sem querer ter pra si o benefício. Sim porque essa tua experiência eu gostaria de dividir com todos os fusqueiros apaixonados e preservadores desta espécie de carro e lógico com tudo isso trazer pra tua vida e dos que te rodeiam a prosperidade e a alegria de deitar cansado do trabalho mas satisfeito de saber que amanhã eu tenho um porque de viver.
Do fundo do coração muito obrigado Gilberto!
Tinha eu lá meus 19 anos quando na minha mão veio para o fusca que era do meu avô.
Um fusca 79 Blanco Polar com 7000 km rodados somente.
Fui ficando até virar dono do fusquinha que aos poucos ficou com a minha cara.
Troca de volante, rodas de Brasilia que na época era moda colocar com os parafusos cromados ou então pintá-las de grafite.
Depois disso veio a vontade de rebaixar a frente e trocar os pneus por um modelo mais esportivo.
Eram dois P44 atrás e dois F560 perfil baixo na frente.
Quando pensei em rebaixar logo fui recomendado a ir na oficina Aschi na Lucas de Oliveira porque lá eles faziam o famoso kit puma que era como chamavam na época o que hoje chamamos somente de catraca ou castanha.
Fiz o serviço com o Gilberto que deixou o carro com o estilo que eu queria. O carro era um sucesso com as tais rodas e pneus esportivos. Pra testar a paciência do Gilberto eu tinha guardado as rodas originais com pneu e tudo e cada vez que ia viajar levava na Aschi, levantava o carro, trocava as rodas e fazia a geometria.
Ele já não aguentava mais a tal função. Coisa de guri. Pior que ainda assim um dia fiquei preso na polícia rodoviária só porque não quis levantar o bixo e pior o licenciamento atrasado que com aquela idade eu nem me dava conta do que se deveria pagar.
Bom fiz tudo esse intróito pra chegar onde queria.
Depois de muitos anos passado resolvi voltar ao fusca para reviver um prazer do passado que ficou guardado dentro de mim.
Comprei o fusca azul que até então nem apelido tinha e logo fui fazer as devidas revisões que um carro comprado usado merece antes de se ter ele como carro de confiança. Sem titubear logo lembrei da oficina Aschi e do meu amigo Gilberto, cheguei lá com aquela cara de guri cagado só esperando o conceito final do especialista a respeito da compra. Suspensão de embuxachamento logo o Gilberto foi passando a régua e fazendo aquele olhar que da um frio na espinha quando corre os olhos pelo quadro e cabeçote do carro.
Visto o que precisava e feliz pela integridade do fusquinha fomos ao serviço necessário e lá refiz toda a suspensão do Macfuca para me sentir seguro e confortável ao volante.
O atendimento exatamente o mesmo que recebi lá nos meus 19 anos e olha que hoje estou com 45.
Porém percebi no meu amigo uma sensação de desanimo e vontade de largar tudo de mão.
Entendi os motivos mas não me conformei em ver alguém que adquiriu tanta capacidade com o tempo e uma experiência que só a vida lhe trouxe e que muitos não a terão, simplesmente abrir mão de tudo porque a vida não segui o rumo que se imaginava levar.
Mas quem disse que a vida leva o rumo que desejamos.
Na verdade somos seres insaciáveis em expectativas e pouco agradecidos pelo construímos e tivemos oportunidade de aprender.
Não me conformei em saber que um profissional que sabe tanto sobre o carro que eu tanto adoro simplesmente deixasse de cuidar da saúde destes carrinhos.
Sabedor da necessidade que o mercado tem de um profissional assim qualificado resolvi ajudar a forma que mais sei que é a de comunicação. Fazer o boca a boca, tentar convencer as pessoas que fossem até lá para conferir de perto o que é se ter uma avaliação honesta do que é preciso fazer no carro mesmo que não se venha a fazer.
Muitas conversas, aulas sobre o funcionamento da suspensão, a falta das peças de qualidade do passado e a vontade de alavancar o negócio mesmo que o tempo venha a pesar nas nossas costas.
Pois bem graças a essas vontades acultas ( ou não) aos poucos foi pingando mais um fusca e mais um fusca, e mais uma variante e assim por diante em frente ao Gilberto que ao meu ver fez despertar aquela paixão antiga que ele aprendeu com o seu Pai. É uma cachaça, saber lidar com as ferramentas, conhecer o desgaste das peças, saber dar vida aquilo que as vezes esta condenado.
E assim o Gilberto foi se chegando novamente ao mundo dos fuscas, e tanto foi que até no clube do fusca ele achou um grupo de amigos que mais feliz ainda ficaram por tê-lo ali com sua esposa dividindo não a experiência de pivos e embuxamentos , mas da vida e de sentimentos.
Não tenho bola de cristal, não sei nem do que eu realmente terei no meu futuro, mas se tem algo que me incomoda e ver alguém desperdiçar a capacidade em troca de uma decepção.
O mercado esta aí. A necessidade de pessoas com essa gama de conhecimento da mecânica dos nosso antigos VW é escassa. Vamos deixar que um cara assim se deixe levar pelo que ainda não aconteceu?
Claro que não, vou batalhar para ver ele cansado, enjoado de ver fusca pela frente mas feliz de ver que tudo tem um momento e que nunca é momento de se desistir.
E assim recebo a ligação do meu amigo Gilberto pedindo que eu vá lá falar com ele por uns 15 minutos ( se é que alguém consegue falar com ele só 15 minutos).
Chego lá sem saber do assunto pensando que falaríamos alguma coisa sobre o facebook que enfiei na cabeça dele que deveria fazer para divulgar o seu trabalho, e olha só o que ele me apronta.
Pede para o seu fiel escudeiro Rudinei trazer essa bela cesta de Natal em agradecimento pelo trabalho que venho fazendo em ajudar a divulgar o trabalho da oficina Aschi.
Nem sabia o que dizer porque não estou acostumado a esse tipo de carinho, faço a propagando porque confio e gosto tanto do trabalho que é natural o meu esforço em propagandear aos 4 cantos que antes de fazer qualquer concerto no carro de uma passada lá só pra ter o diagnóstico do Doutor Suspensão.
Bem assim sem compromisso, com seriedade e competência. Coisa rara nos dias de hoje.
Do fundo do coração muito obrigado Gilberto!
quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
Pequena Paixão
Essa foi a imagem que marcou o encontro de domingo passado do Porto Alegre Fusca Clube no viaduto quando do 3º Encontro do Mês que é quando reunimos todos os sócios e amigos para confraternizar.
O pequeno Vítor apareceu por lá encantado com os seus dois Herbies na mão.
Não sossegou enquanto não fez uma foto ao lado de um verdadeiro Herbie.
Depois que ficou sabendo que outro Herbie viria para o encontro não quis saber de ir embora até fazer novas imagens.
O pequeno Vítor apareceu por lá encantado com os seus dois Herbies na mão.
Não sossegou enquanto não fez uma foto ao lado de um verdadeiro Herbie.
Depois que ficou sabendo que outro Herbie viria para o encontro não quis saber de ir embora até fazer novas imagens.
Qual será o carro que ele vai ter quando crescer?
Aliás ter já tem só que eles tem que crescer com ele também.
Uma simpatia de criança!
terça-feira, 18 de dezembro de 2012
Até como táxi!
Em Vacaria é assim até kombi cumprindo o papel de Táxi.
O motorista fazendo aquela pose, afinal quem não quer ficar bem na foto.
Esse aí lembra nosso velhos táxis lotação que depois foram substituídos por micro-ônibus.
O verdinho como os aros pintados na cor do carro. Bem Cuidado.
A pobrezinha tapada de massa mas ainda assim firme e forte e trabalhando.
O motorista fazendo aquela pose, afinal quem não quer ficar bem na foto.
Esse aí lembra nosso velhos táxis lotação que depois foram substituídos por micro-ônibus.
Assinar:
Postagens (Atom)