sábado, 28 de junho de 2014

Verdade seja dita!

Desde que resolvi voltar a ter um fusquinha na garagem e curtir a cultura VW, conheci muita coisa bacana e gente legal de conviver.

Porém verdade seja dita.

Nesse mundo de tantas coisas bacanas tem muita sacanagem e gente chata envolvida no meio.
Na verdade como tudo na vida que envolve um número maior de pessoas e lógico, a presença do ser humano.
Gente que sinceramente me tira as vezes o prazer de fazer parte desse meio.
Sabedores e críticos de estilos, mecânica e tudo mais.
Muitas vezes uma só pessoa com todo esse poder.
Gente que sabe tanto que até a maneira de ir aos pés é especial, algo prazeroso como só eles conseguem descrever nas redes sociais.
Tem de tudo. Caçadores de troféus, especialistas em alfinetar eventos, professores na arte de meter o pau no que é dos outros sem se quer olhar para o seu próprio rabo. Desagregadores.
E ainda assim consegue seguidores.
Evidente que não são maioria, mas aja paciência!
De fato não é fácil harmonizar o convívio, o problema é quando  começa a achar que a sua verdade é absoluta e dai vem a faltar com o respeito com os outros.
Quando se vê esses vídeos de grupos de fora do Brasil certamente passa por nós apaixonados pelos VWs a sensação de harmonia, cultura, cumplicidade, aventura e liberdade.
Certamente também nestes mesmos grupos deve ter o Muquirana que sempre aparece pra desequilibrar o bom convívio dos demais.
Só que nos vídeos tudo sempre é uma maravilha.
Assim como nas redes sociais onde se vende a imagem, algumas vezes, do que não se tem.
Até mesmo o conhecimento.
Discordem por favor do que escrevo, se por um acaso vocês que me leem já não tenham passado alguma vez em suas vidas de fusqueiros (e quando digo fusqueiros, digo a todos que tem um Fusca ou derivado na garagem) por esta situação.

Ai o cara vai dizer, tá, mas e o que tu ta fazendo aqui então?

Acontece que a gente tem o prazer de rodar com o carrinho e de transformá-lo em um segmento da nossa personalidade e jeito de ser. E dentro desse universo aparecem umas verdadeiras parcerias onde se começa a sonhar com algo maior onde agregue o prazer com a alegria de conviver em grupo. Reservar algumas horas do dia ou da semana ou até mesmo do mês para voltar a sonhar e se desligar dos problemas que a vida adulta nos traz no arrasto do tempo. E não me interessa o quanto as pessoas rodam com os seus carros porque não é a distância que flerta com a qualidade é sim o caráter.

É, poderia ser tudo bem legal, e até é.
Só que até mesmo no que escolhemos para nos servir de alimento para alma é preciso paciência.

E quanta paciência, né senhor sabe tudo!

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