segunda-feira, 30 de novembro de 2015

O problema de ser um fusca simpático!



Quando o fusquinha é simpático a turma não resiste. E foi isso que aconteceu mais uma vez.
Vendo ali aquela imagem atrativa desenhada pelo meu amigo Maurício Morais e que me foi presenteada, a caricatura do Macfuca foi parar em outro logotipo. Caricatura essa que foi publicada na postagem do blog de de 16 de junho de 2014.
O Macfuca já foi retratado por esse amigo de várias formas e não me surpreendo que volta e meia eu o encontre em algum perfil.
Afinal o cara é bom na ilustração e não só do Macfuca, mas vejo muitos dos seus desenhos retratados sem sua pré autorização e quando muito ainda sem a sua assinatura clássica.
Maurício Morais.


Desta vez quem utilizou o desenho foi a Equipe da Oficina Itanhaém em São Paulo, e vou lhes dizer fico feliz de ver que o perfil do fusquinha agrada a turma.
A velocidade da internet é tão rápida que querendo ou não as imagens vão muito além do que se imagina e por vezes surgem sem uma referência de onde nasceram e de quem é.
Com isso acaba que pode-se correr o risco de estar utilizando algo que já seja de alguém, mas ai só até esse alguém se dar conta do que aconteceu.
Felicidades a turma da Equipe da Oficina de Itanhaém e que o Macfuca seja sinônimo de sorte e união para todos!

domingo, 29 de novembro de 2015

Os meus carros e algumas transgressões - Parte II




Promessa é dívida.
Se alguém leu o texto que produzi, na semana passada, postado na última quinta-feira,dependendo da idade do leitor,talvez nunca tenha visto, nas ruas de Porto Alegre,o carro francês que ilustrou o que escrevi.
Tratava-se de um Citröen,novinho em folha,com o qual os meus pais,para minha surpresa, foram visitar-me no Colégio São Tiago, em Farroupilha,onde estava internado.
Eu estudava em uma escola marista,em Porto Alegre.
Essa,no meio do ano, costumava dar apenas quinze dias de férias aos seus alunos, coisa que me irritou e levou-me a concordar em ser internado.
Seja lá como tenha sido, arrependimento à parte, tive o meu primeiro contato com o automóvel novo do meu pai no São Tiago.
 Fui e voltei nele de casa para a escola e vice-versa.

Todas as vezes que ia para casa por pouco tempo, na hora de retornar à escola eu sempre criava um caso. O seu Aldo,meu pai.descobriu um modo de me levar para Farroupilha sem choradeira:me deixava dirigir o Citroën.

Não se espantem: eu sentava bem perto dele,o suficiente para que pudesse lidar com a direção.
Depois de um ano e meio,voltei para casa.
Aos poucos,o meu pai foi me deixando controlar o acelerador, depois, passar para o lugar dele,eu no lado esquerdo,ele, como carona,no direito.
Aos domingos,consegui tomar conta do carro com a desculpa de que iria apenas até a Igreja do Sagrado Coração de Jesus para assistir à missa.
Se o seu Aldo soubesse que eu ia para a Carlos Gomes correr com o Citroën de uma ponta à outra, ida e volta,não acreditaria.

Sempre passava pela igreja no fim da missa para não gerar desconfiança ao meu pai.
Em um certo domingo,vi uma vizinha saindo da missa e resolvi lhe dar carona.
Vai daí que, ao abordar o último cruzamento antes da minha casa,um táxi, cuja marca não lembro,mas um carro bem forte,bateu no para-lama traseiro do Citroën.
Quando parei em casa,papai estava na porta.
Precisei mostrar-lhe o estrago,que não chegou a ser grande,mas… O meu pai me deixou um bom tempo sem o “francesinho”,como eu havia apelidado o nosso carro.

Na ocasião, eu ainda não possuía carteira de motorista porque estava somente me aproximando dos dezoito anos.
A primeira providência que tomei ao completar a maioridade foi pedir ao papai que me emprestasse o Citroën a fim de que eu pudesse ir até o Palácio da Polícia.
Em uma de suas dependências os candidatos a tirar carteira de motorista mostravam se estavam aptos para dirigir um veículo.

Não se espantem,novamente: ninguém me acompanhou,coisa que tive de fazer quando os meus filhos prestaram exame de sinais e mostraram que sabiam dirigir.
Um guarda aproximou-se de mim e mandou que eu entrasse no Citroën.
Obedeci e ele me ordenou que desse uma volta na quadra ou algo assim,não lembro bem.
Recordo-me –isso jamais esquecerei– que após rodar muito pouco, o inspetor tirou do bolso um livreto no qual estavam impressos os sinais de trânsito.
Pensei:agora,ficarei sabendo se passei no exame ou rodei.
O policial civil, calmamente, passou o livreto às minhas mãos,disse-me quanto esse custava e me encaminhou para um gabinete em que a minha carteira estava prontinha para ser usada.

Faz algum tempo,quem pretendia seguir dirigindo,era obrigado a fazer um exame, proposto em um computador,visando a saber se continuava apto para ter sua carta aprovada.
Sofri mais nesta do que no meu primeiro exame.
E saibam que me exercitei muito para não cometer erros fatais.

Volto ao Citroën para recordar que o “francesinho” morou vinte anos na casa paterna.
Já casado e pai de três filhos,comprei-o do avô deles em módicas prestações e levei o automóvel para pintar e recuperar a parte mecânica.
O meu pai nunca decidiu dar a segunda mão na pintura opaca com a qual ele desembarcou e foi direto para a revenda de um “cavalheiro” que ficou de pintar o Citroën com o preto brilhante.
Seria a sua tinta original,não fosse o fato de o Snizek, essa a revenda Citroën e esse o sobrenome do empresário, “esquecer” da pintura capaz de deixar o automóvel bem mais bonito.
Seja lá como tenha sido,após o “tratamento” que deram na oficina especializada em chapeamento e pintura, deixei-o em uma oficina especializada em radiadores.
Rodei mais um pouco com o carro e tive de parar na Rua Washington Luiz: abri o capô e o automóvel foi coberto pela fumaça provocada pelo excessivo calor do motor.
O seu Aristides, mecânico, que era nosso vizinho e onde eu guardava o Citroën,deu um jeito visando a minimizar o estrago sofrido pela máquina.

Só então,após ter perdido a paciência com o já velhote “francesinho” e seus muitos percalços,pus o Citroën à venda. Um dos técnicos da Rádio Guaíba e meu colega,resolveu comprar o automóvel,mesmo sabendo que seria arriscado.
Não me perguntem por quanto o vendi.
Nessa altura,o meu pai já havia concordado em comprar um Volks novinho em folha.
As trocas por Volks zero quilômetros foi quase anual.
O seu Aldo Jung dirigiu automóvel até perder a confiança em si próprio.
Ah,desculpem-me: ia esquecendo que, se não estou enganado,a cada ano ou pouco mais do que isso,o meu pai comprava um Volks novo e eu ficava com os que, agora, são chamados de seminovos.

Antes,porém,dessas rápidas trocas de um Volks por outro Volks e assim por diante,Pedro Pereira,que aprovei na condição de chefe dos locutores da Rádio Metrópole e,mais tarde,facilitei o seu ingresso na Guaíba,depois que ele trabalhou na Difusora,levou-me à Copagra,onde achei um Gordini que me agradou e o qual comprei.
Fiquei com esse carrinho por um tempo razoável e não me arrependi.
Era valente e me serviu direitinho.

Tenho mais assuntos sobre carros novos e usados,mas vou pedir ao Mílton,comandante deste blog,que me dê um descanso (risos).
Vou,com Malena,ver o que o homem que está assumindo a Presidência da Argentina e que já deu um trato em Buenos Aires,quando foi prefeito da Capital,fará para o seu país.
Gostei de saber que,antes mesmo de comandar o seu país,não vai aceitar que a Venezuela continue fazendo parte do Mercosul,algo sem nenhum sentido,principalmente por ser governado por um ditador.


Milton Ferretti Jung é jornalista, radialista e meu pai. Às quintas-feiras, escreve no Blog do Mílton Jung (meu irmão)

sábado, 28 de novembro de 2015

Ponto de vista!


sexta-feira, 27 de novembro de 2015

EMPI



quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Idéia para o professor pardal!


Idéias para o amigo Rudinei Camargo o artesão das peças automotivas!

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Mesa de centro!

O amigo Rudinei Camargo esta desenvolvendo esse modelo exclusivo de mesa de centro.
O jateado do vidro pode ser adaptado de acordo com o gosto do cliente.
Para quem gosta de personalizações essa é a mesa de centro ideal.
Entre em contato com o Rudinei e veja quanto custa para ter uma destas em casa ou até mesmo na sala de espera da oficina.
O contato é rudineicamargo@hotmail.com







terça-feira, 24 de novembro de 2015

Velhos anúncios


segunda-feira, 23 de novembro de 2015

E agora .........21!

Nada será fácil a partir do momento em que você se depara com a deficiência intelectual acompanhada da física.
Começo assim esse texto, o que pode parecer de certa forma pesado, porque na verdade é pesado. Refletir sobre esse sentido com doçura ou sentimento de ter sido abençoado é muito mais poético do que real.
Já relatei várias vezes por outras ocasiões, o problema que minha filha Vitória teve ao nascer.
De uma infecção combatida desde as primeiras horas de vida ainda sem saber exatamente o que ocorria, ficaram algumas sequelas para serem enfrentadas.
Déficit cognitivo e uma hemiplegia no lado esquerdo se incorporaram no dia a dia da Vitória.
De lá pra cá foi muito investimento.
Estimulação precoce, fonoaudióloga, fisioterapeuta, psicólogos, pilates, natação, psicopedagogas, enfim uma tarefa que não termina quando se corre contra o tempo em um cérebro que fica sempre em transformação até que os neurônios se acomodem em algum lugar e uma bateria de remédios o ajude a mantê-lo calmo e organizado.
Tarefa complicada.
Uma matemática que lida não só com a interpretação da própria Vitória, porém com a nossa enquanto Pais.
A gente sabe que ela sofre, porque tem consciência de sua deficiência, mas não pode ir além daquilo que a vida lhe preparou.
E tudo vai correndo conforme o tempo manda e a gente vai até esquecendo que lidar com a deficiência é algo complicado. Só que nesse processo de crescer e ir enfrentando cada barreira de uma vez, ainda temos uma filha com aquele ar de criança que não cresce na velocidade do irmão que aos 13 anos parece ser um homem de 18.
Muito provavelmente pela relação que tem com o problema que visualiza todos os dias.
Só que ai chegamos aos 21 anos.
E o que para a maioria dos seres humanos vem como um grito de liberdade de maior idade, para o deficiente cognitivo, representa estar jogado ao mundo sem a velha escola que lhe deu abrigo e vida social.
E agora para onde se vai.
A autonomia é sem dúvida o que permite ao ser humano dar o seu grito de independência e trilhar os próprios caminhos. Nessa caminhada, existe uma importante
etapa chamada trabalho.
Trabalhar, construir um vínculo com pessoas envolvidas em um processo produtivo que nos ajuda a dar sentido aos nossos dias. Melhorar a auto-estima, se sentir gente como todo mundo gosta de se sentir.
E é ai que o término do período escolar nos coloca novamente o ponto de interrogação.
É certo que alguns estabelecimentos de ensino, começam aos poucos no final dos ciclos a preparar os alunos para determinadas funções que os tornem mais responsáveis e os preparem para o mercado de trabalho. 
Porém em um ensino tão desprovido do atendimento necessário, a tarefa de estar em sala de aula já não é fácil, quanto mais à escola ter toda a estrutura para preparar os alunos para um tipo de mão de obra a ser aproveitada posteriormente de forma produtiva.

E agora que chegamos aos 21?

Já não se tem mais a escola para pelo menos em um período do dia ocupar uma cabeça que tanto precisa de atendimento direcionado para compensar o que o tempo não perdoa.
Temos as atividades diárias e as nossas vidas para tocar, não conseguindo dedicar um tempo exclusivo. Ficar 24 horas tomando conta de quem não tem condições de se governar.
Não é fácil. E na verdade nunca foi e nunca será. 
É uma tarefa que surge nos primeiros momentos quando se descobre que aquela vida irá merecer atenção especial até os últimos dias de nossa existência.
E ainda mais isso. 
E no fim das nossas vidas quem dará suporte?
Bom, mas esse é outro problema para se enfrentar, voltemos ao assunto “E agora 21”.
Dentro deste panorama surgem os cursos preparatórios. 
Não que deles saiam mestres na profissão, mas que essa especialização os ajude a se sentirem seres incluídos em um sistema produtivo. 
Que sua dedicação e mão de obra sejam consumidas de alguma forma como acontece com qualquer pessoa na sociedade.
Não são muitos os espaços que oferecem esses cursos até porque não é uma tarefa de tão somente ensinar, mas sim de adaptar determinada função a cada deficiente tanto físico como intelectual.
Complicado sem dúvida. 
Problemas de estrutura, mão de obra especializada, dedicação e ainda mais, a afinidade do profissional com o aprendiz deficiente.
Pensando nessa complicada tarefa, é preciso ser mais do que pai e mãe. 
É preciso mais uma vez tentar superar não só as da Vitória, mas as nossas deficiências.
O resultado pra cada um é diferente porque independente da Deficiência, temos as experiências pessoas, o apoio da família, as condições financeiras e sem dúvida a sorte ou o azar de estarmos bem assistidos por profissionais que não nos vejam somente como pais de um deficiente, mas uma família que precisa como um todo de ajuda!


Que venha os 21 e tudo mais que tenhamos de enfrentar.

domingo, 22 de novembro de 2015

Moon sempre de olho


sábado, 21 de novembro de 2015

De Aruba

Meu amigo Maggi chegou de viajem e não esqueceu de mim.
Coisa boa ter amigos assim.
Não pelo presente, mas por saber que estou na memória do amigo mesmo quando estamos distantes.
Esse é o papo aquele que eu ainda vou publicar aqui no blog: Quem compra por você?

Esse amigo comprou desde o dia que nos conhecemos e de lá pra cá acredita em todos os meus passos e muito antes de me julgar ele faz uma coisa bem simples. Me liga ou vem aqui em casa e ai pergunta:
E aí Mafuca qual foi que deu?


Valeu meu amigo tu és um exemplo de alegria pra mim e com certeza pra muito gente que te conhece.

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Relembrando

Vendo muitos dos arquivos que tenho, porque sempre gostei de registrar tudo e publicar, encontrei as imagens do encontro onde fizemos a apresentação para os sócios do Poafuscaclube da nova identidade visual que o clube estaria adotando na época. 

Foram dois desenhos desenvolvidos pelo mestre Maurício Morais.
 Aliás, o que tem de gente utilizando os desenhos dele sem permissão e ainda para divulgar eventos de fusca não é fácil.
Os do Poafusca foram todos devidamente encomendados e pagos com o direito de uso.
Bom mas isso é outro assunto.
O que valeu é que na época a idéia era mudar um pouco e agradar a ala mais jovem que vinha com a intenção de algo menos institucional como o Brasão do clube, que depois também foi redesenhado pelo Maurício.  Sem abandonar a tradição do Brasão, foram escolhidas as duas marcas para serem impressas em camisas e adesivos.
 Logo depois ainda surgiu a arte dos encontros noturnos que acontece até hoje no mesmo lugar.
 Mais uma vez a arte do Maurício, fez igual sucesso.

Na imagem os amigos Claudio Menezes e Luiz Carlos Bohrer.
Isso já faz algum tempo e eu já não participo mais do Poafusca assim como de nenhum grupo de fuscas.
Enfim, uma polêmica entre tantas que enfrentei junto aos colegas da diretoria na época em razão de uma camisa pólo com malha piquet, foi a gota d'água para eu puxar o meu barco e deixar a turma trabalhar conforme a vontade da maioria.
O que é pra ser um lazer não pode virar uma cobrança.
Muitos ainda não entenderam e talvez nunca venham a enter. 

Alguns até mesmo me condenam por isso.
Os que me conhecem sabem bem quais foram os meus motivos.
Evidente, não foi só esse.


E o pior é que já estava tudo engatilhado para o ano que seguiria e para a realização do 9º Encontro. Pelo menos na minha cabeça.
Como já tinha feito as artes do 5º, 6º, 7º e 8º, sempre me adiantava e deixava pronta a do próximo ano.
O 8º Encontro  foi o maior realizado pelo clube no seu tempo de existência e o mais divulgado e que com certeza deixou uma marca nos encontros do RS.
Com isso a arte do 9º Encontro já estava desenhada no meu computador só que nunca foi apresentada pra ninguém. A não ser agora porque ficou gravada entre os meus arquivos. Eram duas versões, uma em azul e outra em vermelho para serem escolhidas pelo grupo.










Aliás nessa de me adiantar e de deixar tudo pronto para o próximo ano, depois de ter saído do Poafusca, fui convidado para participar do grupo Rota 53, onde também fiz a arte do Encontro que se realizou nos mesmos moldes do ano anterior no Poafusca. 
Como de costume fiz a arte para a realização do  2º Encontro do grupo que acabou se desfazendo muito antes do tempo. Aqui também a mostra de como seria o projeto para o ano que viria. Nunca foi apresentado.

Com isso, muitas histórias e algumas verdades que não foram contadas e que se perderam no tempo, mas não na minha memória.
O que foi foi, passou.
O que de bom ficou foram as realizações e risadas e a certeza de quem são os meus verdadeiros amigos.

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Os carros de meu pai e algumas transgressões


Texto de Milton Ferretti Jung meu Pai, publicado no blog do meu irmão Milton Jung.

Meu pai teve automóveis mesmo antes de eu me conhecer por gente.
O primeiro dos quatro carros que ele adquiriu foi um DKW.Que eu saiba, arriscou-se a dirigir sem haver chegado a tirar carteira de motorista. Na época em que ele estreou na direção, o número de automóveis era bem menor e,segundo imaginei,somente se papai não tivesse sorte ao cometer a transgressão de trânsito, seria parado por um policial.
Não tenho ideia,porque estava com menos de cinco anos quando tomei conhecimento desse episódio, do que moveu o meu velho a “desafiar” a lei.
O seu Romualdo Alcides,nome que lhe deram os seus pais e que era por ele odiado,tanto que logo passou a ser reconhecido por seu Aldo, faço questão de dizer, era um homem que não cometia irregularidades. Apenas cheguei a conhecer o DKW porque o meu pai possuía uma Agfa,excelente máquina fotográfica alemã,que guardaria para a posteridade ótimas fotos da minha família.
Muito mexi nela,mas nunca me atrevi a usá-la. Era guardada a sete chaves,num armário cheio de livros,alguns deles rigorosamente proibidos para alguém que era visto como criança. A máquina fotográfica durou,na família Jung,bem mais do que o DKW.
Esse perdeu a vez quando foi vencido por uma lomba de barro vermelho,que eram muitas naquele tempo,em Porto Alegre, Hoje,nem consigo adivinhar onde se situavam.
Quem conheceu a capital do Rio Grande do Sul na mesma época em que nasci – 1935 – talvez consiga se lembrar das lombas que se transformaram em bairros.

Minha irmã nasceu quatro anos depois de mim – 1939 -, ao mesmo tempo,mais ou menos,o seu Aldo comprou um flamante Chevrolet,zero quilômetro.
 Possuo fotos tiradas por meu pai, da minha irmã rechonchudinha,sentada no capô do carro paterno, novinho em folha,e eu ao lado do automóvel.
A Segunda Grande Guerra começou quando Mirian mal tinha nascido.
O Chevrolet,como todos os veículos automotores,não poderia circular pela cidade tendo gasolina como combustível. A guerra cortou esse “barato”:quem quisesse rodar tinha de se valer do gasogênio.
Tal combustível necessitava de uma ventoinha para que começasse a funcionar.
No frio,era um horror: a geringonça não tinha pressa. E,ainda por cima,não era bem-vinda pelos veículos motorizados.
O meu pai se negou a usar gasogênio em um carro recém importado dos Estados Unidos.
O coitado foi posto sobre cavaletes mirins e,com alguma frequência,punha-se para virar o motor à gasolina. Em 1945 a Segunda Grande Guerra terminou.

Não sei quem inventou que os automóveis pudessem ser vendidos pelos americanos por bons preços. Não era verdade.
O seu Aldo,que havia vendido o Chevrolet e pensava comprar um carro dos Estados Unidos,não sei por qual razão,voltou-se para o mercado automobilístico francês.
Vai daí, que comprou um Citroën do ano, ou seja,1947. Eu estava no Colégio São Tiago,internado e,em consequência,revoltado.
Somente na Páscoa era permitido que eu visitasse meus pais e meu irmão e a irmã. A decisão de me manter,mesmo na Páscoa,em Farroupilha,sede do internato,foi tão mal recebida por mim,que os meus pais decidiram rever a situação.

Dali para a frente,sempre que eu tivesse de retornar ao colégio depois de algum volta à casa
paterna,era levado de Citroën.
O meu pai – não pensem mal dele porque os tempos eram outros – me dava a direção do carro.
Para tanto,tinha de ficar no meio dos bancos e assumir a direção do carro.
Depois disso,comigo já de volta a Porto Alegre,sempre que se viajava para cidades próximas,eu dominava um pouco mais o “francesinho”. Isso durou algum tempo,mas,bem antes dos 18 anos,mesmo que sempre acompanhado pelo pai,eu dirigia o Citroën.
Fico por aqui porque restaram mais episódios nos quais os carros paternos – uma série de Fuscas – tiveram de me aturar.

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Doce VW de Natal

Ela pesa 450 kg, é tão doce quanto o açúcar, pode tomar uma mordida e por uma boa causa: Rudi Dietl de Feldkirchen na Baviera fizeram com alguns ajudantes uma Kombi feita de pão de gengibre no tamanho original.
Volkswagen Veículos Comerciais em Hannover, adquiriu o delicioso café da manhã.
Os rendimentos vão a crianças com câncer que Gingerbread Bulli .

Primeiro, o carpinteiro local construiu um molde feito de madeira laminada e madeira compensada.



Apenas a produção da subestrutura durou 150 horas.
Em seguida, o "Bulli-padaria" Baumgartner de Feldkirchen cobre o molde, consistindo de cerca de 280 quilos pedaços de massa de gengibre,
cerca de 45 metros quadrados de tamanho produzidos.
Com chocolate quente uma equipe de 14 homens fixou as peças do modelo de madeira e fixa o pão de gengibre com spray de gelo adicional.
Em seguida, a réplica foi pintada com cor de chocolate vermelho-branco, usando sozinho cerca de oito litros de corante vermelho.
O resultado é realmente de dar água na boca!



terça-feira, 17 de novembro de 2015

Alemão e bem prático!

Se adapta a todos os modelos VW!


segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Kombiblioteca

Dia 27 de novembro as 19 horas na Casa das Rosas.
Infelizmente o vídeo foi retirado do ar.



domingo, 15 de novembro de 2015

Boa idéia!


sábado, 14 de novembro de 2015

Tatu


sexta-feira, 13 de novembro de 2015

VW


quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Zé das Antenas!




quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Pra quem não quer fazer força!




terça-feira, 10 de novembro de 2015

Brasilia Super Inteira - Vende-se

  O amigo Luis Edmundo Maggi esta vendendo.
Brasilia 1979 - Placa Preta com 48.000 km
Super inteira!
18.000,00 reais sem contra oferta.
Quem já viu de perto sabe da qualidade deste VW!