A primeira vez ninguém esquece, já diz o ditado. E assim a primeira vez de uma viagem de carro não podia passar despercebida. O fato do automóvel ter surgido com a ideia de diminuir distâncias e dar a possibilidade de locomoção mais rápida ao ser humano por via terrestre, mexeu com a sociedade e hoje é quase impossível imaginar o mundo sem veículos.
Mas quando Bertha Benz, a esposa de Karl Benz - ele, o alemão que patenteou o primeiro automóvel, resolveu testar o Benz Patent-Motorwagen, modelo criado em 1886, talvez não imaginava que iria marcar o pioneirismo que se tornou tão querido e comum em todo o mundo moderno, viagens de carro. Em 1888 ela testou o Patent-Motorwagen N° 3, viajou, na época, os longos 194 quilômetros e provou que a criação servia, e muito, para viagens de longa distância, diz a história que esse feito ela fez escondido do marido.
O destino foi sua cidade natal, no sul da Alemanha, Pforzheim, de onde mandou um telegrama ao marido e lá ficou três dias, junto com os dois filhos do casal.
Detalhes à parte, em tão curto percurso ela provou de situações que os turistas de hoje tentam evitar, imprevistos durante a viagem.
No caminho, ela precisou solicitar ajuda a um sapateiro por causa do gasto dos freios. É que ela precisou colocar couro no bloco de freio, e assim deu o ponta pé inicial para a criação da lona de freio. Ela que entendia de mecânica, além de boa motorista, chegou a limpar o carburador com o alfinete de seu chapéu.
Hoje em dia, dirigir a distância de 200 quilômetros já faz parte do cotidiano de muitas pessoas, não é nada especial. Mas imaginar essa postura, para uma mulher no século 19, não há como negar a relevância dessa atitude. Tanto é que a cada dois anos um evento na Alemanha lembra a viagem de Bertha, e o caminho é sinalizado de acordo com a rota que ela seguiu.
Para os motoristas atuais que dispõe de tantos equipamentos de segurança, ferramentas tecnológicas e desfrutam do desenvolvimento constante no mundo do automobilismo, resta aproveitar tudo o que o mundo moderno oferece, mas sem esquecer que o respeito e a prudência na direção devem fazer parte do ato de dirigir e são tão essenciais como todas as descobertas e aprimoramentos mecânicos.
Como muitas criações humanas dividem os dois lados da moeda, trazem benefícios, porém também malefícios, os acidentes de carro são a causa de muitas mortes no país, faz-se necessário dar também um passo à frente no que concerne ao respeito no trânsito e para isto não é preciso nenhuma grande descoberta, somente exercitar a responsabilidade.
Para onde você foi na sua primeira longa viagem de carro?
Olá amigo! Minha primeira viagem longa de carro foi - curiosamente - num Fusca! Aquele que você postou, daqui de Sorocaba, o John Snow, que já não é meu mais (vendi depois de ter sua frente destruída numa batida causada por um irracional que saiu de um posto sem olhar), mas agora tenho um outro Fusca, vermelho, ano 80, bem mais conservado. Então, quanto à viagem, fui de Sorocaba até Uberaba/MG, minha cidade natal! 7 horas e meia para vencer 500 km! Fui num sábado de manhã para um casamento de uma prima e voltei no domingo à tarde! E o melhor é que o bichinho não deu um probleminha sequer. Abs!
ResponderExcluirObrigado pelo comentário Rodrigo.
ExcluirMacfuca