terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Uma questão de ética

Por Mílton Jung
A paixão do brasileiro pelo carro é conhecida de todos, haja vista a quantidade deles parada nos enormes congestionamentos.
Os amantes do Fusca, você que lê este Blog, sabe bem mais do que eu, fazem qualquer coisa para preservá-los. Há os que adoram o Mini Cooper - uma gracinha, diria a falecida Hebe Carmago.
Um ou outro realmente merecem todos os cuidados possíveis, inclusive no momento de estacioná-los em lugar público. Nesses tempos, encontrei duas situações que mostram como esses cuidados podem ser tomados sem desrespeitar leis ou o próximo.
Os dois casos foram flagrados no estacionamento do Shopping Jardim Sul, na região do Morumbi, em São Paulo.










O motorista do Fusca 1969 não pesou o custo e foi logo proteger seu carro no estacionamento VIP, apesar de o shopping estar praticamente vazio. Deve ter pago entre R$ 14 e R$ 15 pela primeira hora. Sabe a jóia que tem em mãos.

Já o dono do Mini Cooper, bem mais novo e provavelmente mais caro que o Fusca, usou de outro artifício para impedir que motoristas descuidados batessem a porta no seu carrinho e deixassem aquelas marcas que, sei bem, incomodam a gente. Estacionou o Mini ocupando duas vagas, ou seja, tomando de forma indevida o lugar dos demais motoristas. Entre um artifício e outro, fico com o apaixonado pelo Fusca. Na hora de estacionar, em vez de pensar no preço privilegiou a ética. Está de parabéns.

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