sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Fator Meia idade!

É engraçada quando não trágica essa coisa da meia idade.
Traçamos perspectivas desde os primeiros anos de vida e sem elas certamente a vida não teria o mesmo gosto.
Vale lembrar que muitas delas com o passar dos anos vão mudando de rumo e algumas até se pulverizam com o tempo.
Estar nesse meio caminho entre o que se foi na infância para adolescência e a vida adulta para velhice faz uma mescla de sentimentos e atividades onde já o corpo não responde com a mesma velocidade do passado.
Às vezes nem a cabeça.
O saldo desse tempo esta diretamente ligado as oportunidades que você teve ou não teve, as sortes aos azares ao esforço e empenho nos estudos a escolha da atividade certa que lhe trará uma tranqüilidade maior financeira.
O que não significa bem estar mental.
A vida é sim uma caixa com várias histórias misturadas, algumas escutadas e outras tantas vividas. Resultados de uma matemática onde se soma ou diminui as suas “cagadas” e que lhe compensa com uma boa pá de amores e amigos que estarão ao seu lado para dividir as boas risadas.
Quantas vezes tenho deixado de fazer o que gosto esperando a melhor oportunidade chegar.
Não da pra esperar.
Se chegar muito bem, se não, o tempo foi.
Nessa etapa me deparo com um pouco menos de paciência que talvez tenha tido um dia.
A maturidade faz que entendamos o quando alguns nunca irão amadurecer.
Pessoas legais, algumas que eram legais, mas nem tanto, outras tremendas filhas da puta desde o início e que não nos dávamos conta outras que são muito mais legais do que conseguimos ser até hoje.
Esse é o tempo que tenho pela frente.
E nessa frente que pode ser fria ou de calor perderemos alguns contatos por coisas idiotas, desentendimentos que poderiam terminar em uma cerveja na mesa do bar.
Existem circunstâncias que fogem das mãos, pessoas difíceis que tentamos puxar pra nós mas que no fundo nunca serão porque nem a elas mesmas pertencem.
A gente tenta, ajuda às vezes acha que tem razão em tudo.
Não vê coisas simples e perdoa muito pouco.
Pouco mesmo!

A vida, ah essa vida é efêmera e como escreveu o poeta Mário Quintana no poema O Tempo:
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas...

3 comentários:

  1. Não sou exemplo pra ninguém, nem pro meus filhos. Mas me atrevo a achar que ao longo da minha vida fiz algumas coisas certas. Uma delas foi a de sempre ter lutado por uma condição melhor pra mim e a minha família, coisa que nem sempre consegui, mas o importante é que sempre vivi feliz com as coisas que consegui. Se não pude ser sócio do Porche club fui ser sócio do PA Fusca clube, lugar que com certeza me faz muito mais feliz.
    Márcio Amaral

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    1. Com certeza meu amigo só pelos amigos que agregas já da pra ver quantas coisas boas realizastes. Só falta terminar o Ar condicionado srsrsrs Abração e obrigado pelo comentário!
      Macfuca

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  2. ás vezes olhando para tras se percebe que sempre é tempo e hora de aprender! aprender a perdoar, a ter fé, a estudar, a falar, a fazer amigos e se permitir aprender a tentar e a errar entendendo que muitas vezes pouco ou nada sabemos, ....e que é preciso ter fé em deus e humildade para conversar com ele o tempo todo, pedindo que nos de um pouco de fé e sabedoria para vivermos e usufruirmos melhor tudo aquilo que temos! das coisas que recentemente olho para tras e agradeço a ele sempre, sao as amizades que fiz pelo fusca, ... sim varias e verdadeiras! isto é algo de grande valor dentro que se pode sentir e ter, porque amigos sao benefícios extraordinários que conquistamos e só quem sabe ter ou ser, consegue ver o valor deles . e qto ao texto, OTIMO! e nao esqueçamos que : " nao é possível fazer um novo começo, mas sim um novo fim " abçao, meu " amigo" macfuca .

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