sábado, 18 de setembro de 2010

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Recanto das Palmeiras este é o nome da pousada que resolvi ficar em Nova Petrópolis.
Realmente é a pousada mais perto do centro de eventos mas para quem vai com a família e deixa o carro no pavilhão do centro de eventos pode-se dizer que é uma indiada. A distância a se percorrer sozinho é uma coisa porém com os demais integrantes da família fica um tanto cansativo. Até porque o local onde ficam as cabanas já é distânte de onde fica o café da manhã.
Levando ainda em consideração que é lomba pra cima e pra baixo.
Bom isso também é uma questão de logistica e a pousada não tem culpa, tá certo que a proprietária me disse pelo telefone que estava até vendo o centro de eventos. Realmente pra quem tem a pousada em uma colina olhando de binóculo o Centro de Eventos fica quase que do outro lado da rua.
Voltando a hotelaria.
Sábado dia que começa o evento, cidade cheia em função de ser um programa no calendário de eventos do município.
Chego na pousada não tem ninguém para receber, isso que ela estava sem vaga pra ninguém.
Sou recebido acho que pela esposa do dono com uma cara de quem estava tirando um cochilo e ainda calçando um par de "pantufas".
Ao me identificar se quer foi capaz de nos acompanhar até as instalações.
Tinha rezerva para 3 pessoas mas fomos em 4.
Pedi mais uma cama. Ao chegarmos a noite só tinha 3 toalhas esperando.
Frizer ligado porém só vento dentro e um prato de comida que não seio que fazia lá.
"Não sabiam que a pousada estaria lotada? Será que não daria pra revisar os quartos?"
Ao deitar na cama percebia-se nitidamente que as prateleiras ao lado nunca tinham sido limpas dado ao número de teias de aranha que ali se encontravam.
Café da manhã para quem vai para a serra totalmente sofrível.
Suco de saquinho. Pode uma coisa destas.
Meia dúzia de frios em um prato sobre uma mesa com a famosa toalha de OLHADO que se encostar os braços leva ela colada na hora de ir embora.
Pedimos leite com nescau. Que dúvida colocaram uma caixa de leite sobre a mesa com uma lata de nescau. ( quase me senti em casa )
Não sei o que é a realidade das pessoas que ali vivem mas não consigo entender que como uma cidade que vive para o turismo não faz com que alguém que tenha uma pousada com uma natureza daquelas a volta não de uma subidinha até gramado para ver a diferença. A começar pelo café da manhã.
Em fim ao sair e pagar a conta que de nada tem a ver com uma pousada simples, bem pelo contrário o proprietário me indagou se não sabia falar alemão já que meu sobre nome é Müller Jung. Ficou surpreso que não falo nada de alemão e me disse falar, alemão, italiano, inglês e claro português.
Mas aí eu pergunto do que adianta tantas linguas se a que ele realmente deveria saber falar ele não fala.
Aliás não fala e não compreende que no dicionário do turista o idioma principal é o BEM RECEBER.

3 comentários:

  1. Essas coisas são desanimadoras mesmo. Deixo uma dica que aprendi com meu pai: Que o hotel se escolhe pelo café da manhã!

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  2. Pior é que só fiquei sabendo do café no outro dia.
    O teu velho tem muita razão.
    Abração

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  3. Não dá,realmente,pra escolher pousada que não se conheça ou sobre a qual não se tem informação de quem já a frequentou. Paga-se "mico" na certa. Vivendo e aprendendo,não é
    MacFuca?

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